UFS › SIGAA - Sistema Integrado de Gestão de Atividades Acadêmicas São Cristóvão, 29 de Março de 2024

A UFS preocupa-se com a sua privacidade

A UFS poderá coletar informações básicas sobre a(s) visita(s) realizada(s) para aprimorar a experiência de navegação dos visitantes deste site, segundo o que estabelece a Política de Privacidade de Dados Pessoais. Ao utilizar este site, você concorda com a coleta e tratamento de seus dados pessoais por meio de formulários e cookies.

Ciente


Notícias

Banca de QUALIFICAÇÃO: MARIA MORGANA SANTOS SANTANA
01/12/2016 15:52


Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARIA MORGANA SANTOS SANTANA
DATA: 16/12/2016
HORA: 08:00
LOCAL: Sala de aula Prof. José Alexandre Felizola Diniz
TÍTULO: EXPROPRIAÇÃO E MOBILIDADE DO TRABALHO EM TERRITÓRIO CAMPONÊS DO MPA
PALAVRAS-CHAVES: Estado, Capital, Campesinato, Mobilidade do trabalho
PÁGINAS: 45
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Geografia
RESUMO:

As transformações resultantes do avanço do capital no campo engendraram um processo
concomitante de subordinação do trabalho e da sujeição da terra e consequentemente a
expropriação e mobilidade do trabalho, que vem sendo intensificados no campo
brasileiro desde a década de 1970, sobretudo, por meio da ação do Estado que se torna
funcional para a reprodução do capital. Nossos estudos têm sido direcionados para a
reflexão e pesquisa sobre o processo de subordinação/resistência dos camponeses no
enfrentamento da lógica do agronegócio do milho no território no Alto Sertão
Sergipano, mais especificamente no Assentamento Emiliano Garote do Movimento dos
Pequenos Agricultores (MPA). Os primeiros resultados, de nossa pesquisa, têm
revelado que quando o camponês, não tem como permanecer na terra, busca sua
sobrevivência de vida, vendendo sua força de trabalho. O camponês é posto na
qualidade de trabalhador móvel para o capital, garantindo dessa forma a intensificação
da extração de mais valor relativo. Nos últimos anos com o avanço do agronegócio a
mobilidade do trabalho tem se intensificado conduzindo parte dos camponeses do
Assentamento Emiliano Garote a um movimento sazonal que os leva para os estados de
São Paulo e Goiás. A outra face desse processo se expressa nos camponeses que
permanecem na terra e são inseridos na lógica da acumulação do capital por outros
mecanismos de subordinação do trabalho, da terra e da produção camponesa, como
ocorre com parte das famílias da Comunidade do referido Assentamento. Um dos
pontos de expulsão desses camponeses tem sido a utilização do sistema de crédito
proveniente de Políticas Públicas, como no caso do PRONAF, se de um lado os libera
na direção da sua permanência na terra, em contrapartida comprometem sua autonomia
camponesa na medida em que são forçados pelas regras dos contratos de empréstimo a
se adequarem ao pacote que termina subordinando-os ao sistema do agronegócio do
milho.
DISCENTE: Maria Morgana Santos


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 426611 - ALEXANDRINA LUZ CONCEICAO
Interno - 3299294 - JOSEFA DE LISBOA SANTOS
Externo ao Programa - 2336611 - MARLEIDE MARIA SANTOS SERGIO

SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação/UFS | Telefonista/UFS (79)3194-6600 | Copyright © 2009-2024 - UFRN v3.5.16 -r19032-7126ccb4cf