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Banca de QUALIFICAÇÃO: LEANDRO BARROS DE SANTANA
09/11/2016 10:19


Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LEANDRO BARROS DE SANTANA
DATA: 01/12/2016
HORA: 14:30
LOCAL: AUDITÓRIO DO DGE
TÍTULO: FRAGILIDADE SOCIOAMBIENTAL NA REGIÃO METROPOLITANA DE ARACAJU/SERGIPE
PALAVRAS-CHAVES: Aracaju, ambiente, fragilidade
PÁGINAS: 80
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Geografia
SUBÁREA: Geografia Regional
ESPECIALIDADE: Análise Regional
RESUMO:

A rápida urbanização da população brasileira, a partir da década de 1950, gerou uma desordenada expansão das cidades, sobretudo daquelas que compõem as regiões metropolitanas, representadas na maioria dos casos pelas capitais dos estados, onde as políticas incentivadoras da metropolização superpuseram infraestruturas urbanas a sítios inadequados à ocupação, por serem áreas susceptíveis a processos naturais perigosos. A zona costeira de Sergipe, e em especial os municípios pertencentes à região metropolitana (Barra dos Coqueiros, Nossa Senhora do Socorro e São Cristóvão, além da própria capital sergipana) não fogem a este quadro. Em função disto, torna-se cada vez mais urgente o planejamento territorial, não só com enfoque socioeconômico, mas, também, ambiental, levando-se em consideração não apenas as potencialidades, mas principalmente a fragilidade das áreas com intervenções antrópicas. Desta forma, o presente trabalho tem como objetivo adaptar as propostas metodológicas de Ross (1994) e Crepani (1996, 2001), derivadas dos principios da Ecodinâmica de Tricart (1977) fundamentada na Teoria Geral dos Sistemas, para novos procedimentos de determinação da fragilidade ambiental, tendo como área de estudo a região metropolitana de Aracaju. Os procedimentos metodológicos consistem no levantamento das informações bibliográficas sobre as metodologias apresentadas, das informações cartográficas, organização do banco de dados geográficos em um SIG e posterior cruzamento das informações, culminando com elaboração de mapas temáticos e mapas de fragilidade potencial e emergente. Além das visitas de campo. Dentre outros resultados preliminares, compreendeu-se que as derivações antropogênicas realizadas foram capazes de interferir no fluxo energético que mantém o sistema em funcionamento e estão desencadeando processos degenerativos ao ambiente natural em áreas com fragilidade potencial média e alta, a exemplo das encostas e das margens dos principais rios que drenam a região estudada, suscetíveis a movimentos de massa ou alagamentos, principalmente entre os meses de abril a agosto, períodos de maior precipitação. Tais fenômenos naturais são potencializados pela própria sociedade que ocupa esses locais e sofre os seus efeitos. O trabalho encontra-se em fase de desenvolvimento com previsão de realização do mapeamento das condições socioeconomicas da população com sobreposição dessas informações sobre as variavéis ambientais, embasadas na análise socioambiental proposta por Mendonça (2001) para atestar ou contestar a hipótese de que tantos os setores da população mais abastados economicamente, como os mais desfavorecidos, ocupam áreas de alta fragilidade potencial, com diferentes respostas a eventos climáticos extremos.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 426626 - HELIO MARIO DE ARAUJO
Externo ao Programa - 1583100 - RENATA NUNES AZAMBUJA
Externo ao Programa - 1718335 - DEBORA BARBOSA DA SILVA

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