Banca de QUALIFICA��O: ZENÓBIO AMARO DE SANTANA JUNIOR
20/10/2016 20:42
Os aterros rodoviários nem sempre são construídos sobre solos competentes, podendo ser executados sobre fundação constituída de solos de baixa resistência, como as argilas moles, que possuem baixa resistência ao cisalhamento e elevada compressibilidade. Quando executados sobre solos moles, há a necessidade de uma especial atenção, partindo-se de uma detalhada e criteriosa investigação geotécnica para subsidiar o projeto, adotando-se a solução tecnológica mais adequada para viabilizar a construção do aterro para ter o melhor desempenho possível.
Os aterros são susceptíveis a processos críticos que podem levar à sua instabilidade, tanto pela instabilidade dos taludes quanto pela ruptura do solo de fundação. Os fatores principais que podem desencadear a ruptura estão relacionados à insuficiência de resistência ao cisalhamento do material do corpo do aterro e/ou do material do subsolo.
Devido a uma prática tradicional e muitas vezes adotada de se adotar inclinação padrão dos taludes dos aterros rodoviários, o denominado gabarito, sem se avaliar a análise da estabilidade dos taludes de acordo com as técnicas disponíveis na engenharia geotécnica, vários casos de insucessos tem ocorrido com esses tipos de obras rodoviárias, razão pela qual esse trabalho aborda esse tema.
Dentro deste contexto, com a presente pesquisa se propõe realizar um estudo sobre a ruptura de um aterro rodoviário, no trecho da pista da Rodovia Federal BR-101, no quilômetro 94, situado no município de Nossa Senhora do Socorro, no Estado de Sergipe. O referido trecho compõe a malha rodoviária federal do Brasil, sob a jurisdição do Departamento Nacional de Infraestrutura em Transportes - DNIT e passa por obras de adequação da sua capacidade de tráfego, com a duplicação das pistas, obras iniciadas em desde 2009.
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