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Banca de DEFESA: JOÃO MANOEL DA SILVA
15/08/2016 16:56


Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JOÃO MANOEL DA SILVA
DATA: 31/08/2016
HORA: 08:30
LOCAL: SALA 2 - PPGAGRI
TÍTULO: Grupos sucessionais, estrato herbáceo, recuperação florestal, síndrome de dispersão.
PALAVRAS-CHAVES: Camarotella acrocomiae, Cocos nucifera, fungicida sistêmico, Lasiodiplodia theobromae, caracterização, Banco de germoplasma
PÁGINAS: 55
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Agronomia
RESUMO:

O coqueiro (Cocos nucifera L.) é uma frutífera perene com grande importância econômica no Nordeste brasileiro, e que vem se expandindo para outras regiões do país como Norte e Sudeste. Entretanto, esta cultura é suscetível a diversos patógenos, como Camarotella acrocomiae, C. torrendiella e Botryosphaeria cocogena, causadores da lixa grande, lixa pequena e queima das folhas, respectivamente. Estas doenças causam redução da área foliar das plantas afetadas. Por serem doenças que ocorrem geralmente associadas, a ocorrência conjunta destas doenças é conhecida como complexo lixa e queima das folhas do coqueiro (CLQ). Embora possuam grande importância econômica, são doenças de difícil controle, principalmente pelo porte alto das plantas. Visando a caracterização de material genético do coqueiro anão e o controle químico destas doenças, os objetivos deste estudo foram: i- descrever a relação entre a intensidade do CLQ em diferentes acessos do coqueiro anão e sua relação com as variáveis ambientais, e; ii- avaliar a eficiência do fungicida cyproconazole no controle do CLQ em plantas da cultivar anão verde, sob diferentes modos, doses e frequência de aplicação. Para tanto foram conduzidos dois experimentos. No primeiro, foram caracterizados seis acessos de coqueiro anão conservados no banco ativo de germoplasma (BAG) da Embrapa Tabuleiros Costeiros sendo: AAG (Anão-Amarelo-do-Brasil-de-Gramame), AAM (Anão-Amarelo-da-Malásia), AVC (Anão-Vermelho-de-Camarões), AVG (Anão-Vermelho-do-Brasil-de-Gramame, AVBJ (Anão-Verde-do-Brasil-de-Jiqui), e AVM (Anão-Vermelho-da-Malásia). O delineamento foi em blocos casualizados com seis tratamentos (acessos) com cinco repetições. Foram feitas 11 avaliações mensais de Junho de 2015 a Maio de 2016. Para avaliar a incidência da queima das folhas foi contado o número total de folhas na planta e o número de folhas doentes, para a severidade, as folhas doentes receberam notas de 1 a 4 e aplicados na fórmula SD%= (n x f)/Z x N)x100 em que: SD (%) é a severidade do dano; n é a nota da escala conferida a folha; f é a frequência das notas no total das folhas avaliadas; Z é o valor numérico da nota máxima na escala e N é o total de observações. Para incidência da lixa grande e pequena, foram coletados seis folíolos da folha 19 e contados os folíolos doentes e para a severidade foram quantificadas as lesões pela atribuição de notas de 1 a 5 e aplicadas na fórmula anteriormente citada. A análise estatística foi feita pelo modelo de escalonamento multidimensional não-métrico (NMS) e posterior análise de MRPP (Multiresponse Permutation Precedures). O segundo experimento foi desenvolvido com a finalidade de testar a eficiência de controle do cyproconazole frente ao CLQ. O delineamento foi em blocos casualizados em esquema fatorial incompleto (3x2x2+2) sendo os tratamentos: três doses (3, 6 e 10 mL), duas formas (axilar e injetável), e duas frequências de aplicação (bimestral e semestral) mais dois tratamentos controle e quatro repetições. Os controles corresponderam a plantas com furo no estipe sem aplicação do produto diluído e sem furo e sem aplicação. A aplicação axilar foi realizada pela aplicação na axila da folha 9 do produto diluído em água nas doses supracitadas, e a injetável pela abertura de um furo no estipe a 20 cm do solo com auxílio de uma furadeira mecânica e introdução com uma seringa do produto puro nas doses supracitadas. Para quantificar incidência e severidade das doenças, foram realizadas duas avaliações, uma avaliação 30 dias antes dos tratamentos e outra 15 dias após a aplicação semestral. A avaliação de incidência e severidade das doenças foi feita da forma citada anteriormente, com alteração apenas para a coleta dos folíolos que neste caso foi feita na folha 14. Também foi avaliada a última folha com queima (UFQ). A variação na incidência e severidade das doenças no período avaliado foi determinada pela razão dos valores da última avaliação (225 d) em relação à primeira (0 d) pela fórmula: Δ = Tn/T0, onde Δ: variação na severidade ou incidência; Tn, variável na última avaliação; T0, variável na primeira avaliação. Deste modo, valores de Δ menores e maiores que 1 indicam, respectivamente, redução e aumento da doença. A mesma abordagem foi utilizada no tratamento da variável UFQ, neste caso, incrementos nos valores de Δ representam o aumento de folhas sadias. Para a caracterização dos acessos do BAG a solução gráfica do NMS representou 95% da variabilidade dos dados originais das seis variáveis entre as amostras analisadas, sendo, deste total, 72% associados ao eixo 1 e 23%, ao eixo 2. De acordo com a análise de MRPP, a intensidade de danos do CLQ do acesso AVC e do AVBJ apresentou comportamento intermediário em relação aos demais acessos. O acesso AVG seguido pelo AVM apresentou tendência a maior intensidade da lixa grande e da queima das folhas. Um grupo composto por AAG e AAM apresentou tendência a maior intensidade da lixa pequena. Com relação ao ambiente a intensidade da lixa grande foi influenciada positivamente pela temperatura e a incidência da queima das folhas negativamente pela pluviosidade. A lixa pequena não foi influenciada pelas variáveis ambientais. Com relação ao controle químico com cyproconazole, o uso da técnica multivariada de regressão em árvore resultou em um modelo, onde, uma árvore de quatro nós terminais explicou 49% da variabilidade total dos dados. Esta variabilidade foi explicada por dois fatores selecionados pela análise, dose e modo de aplicação, que contribuíram, respectivamente, com 35,5% e 13,5% da variabilidade total. Diante disto, foi constatado que houve diferença para todos os tratamentos em relação às testemunhas. Os modos de aplicação diferiram, onde a aplicação injetável obteve os melhores controles com menores níveis de incidência e severidade e maiores níveis de dUFQ. As doses de 6 e 10mL foram as mais eficientes independente da frequência de aplicação para os modos axilar e injetável, respectivamente. Não houve efeito significativo da frequência de aplicação e assim pode ser viável a utilização da dose ideal com maiores intervalos de aplicação.


MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 2312170 - FREDERICO ALBERTO DE OLIVEIRA
Presidente - 579.662.146-72 - MARCELO FERREIRA FERNANDES
Externo à Instituição - SEMÍRAMIS RABELO RAMALHO RAMOS

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