Banca de DEFESA: MONICA NUNES SAMPAIO
15/08/2016 09:05
Partindo do pressuposto teórico de que as coisas fazem as pessoas, tanto quanto as pessoas fazem as coisas e que aquilo que somos também é o resultado dos objetos que nos cercam, o presente estudo tem como propósitos: contextualizar a louça de Sergipe oitocentista proveniente das escavações arqueológicas realizadas em âmbito acadêmico e da arqueologia de contrato. A partir do levantamento das louças resgatadas em escavações arqueológicas, buscamos especificamente entender seu comércio, distribuição e consumo, assim como o entendimento do papel que a mesma exercia na sociedade local. O trabalho traz ainda uma discussão sobre a objetivação dessa cultura material na vida dos seus consumidores em Aracaju e no Vale do Cotinguiba, regiões que durante a segunda metade do século XIX se destacou economicamente, respondendo por cerca de 60% das exportações. A região congregava ainda os mais importantes portos e casas de exportação e importação, administradas por companhias estrangeiras e nacionais, a exemplo da Loja Germânica, Novo Progresso da Águia de Ouro, Schramm & Cia e Marcos José Martins. Metodologicamente, a pesquisa foi instrumentalizada através da análise das pesquisas realizadas no estado, presentes nas instituições de guarda de acervo arqueológico do Estado de Sergipe e pela análise de fontes primárias (processos, inventários post-mortem e jornais), secundárias (bibliografia especializada).
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