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Notícias

Banca de DEFESA: REUEL MACHADO LEITE
15/08/2016 10:26


Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: REUEL MACHADO LEITE
DATA: 31/08/2016
HORA: 08:00
LOCAL: SALA DE AULA PROF. JOSE ALEXANDRE FELIZOLA DINIZ
TÍTULO: A AGROECOLOGIA NECESSITA DE LICUTIXO: Contribuições do Método Camponês a Camponês e da Produção Agroecológica Integrada e Sustentável à resistência camponesa em assentamentos de reforma agrária, Estância - SE .
PALAVRAS-CHAVES: Questão Agrária, Agroecologia, Rede Camponesa
PÁGINAS: 156
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Geografia
RESUMO:

Após a segunda guerra mundial, foi desenvolvida com o apoio de fundações privadas, como a Rockfeller, um pacote tecnológico chamado de Revolução Verde, baseado no uso de insumos químicos, agrotóxicos, na monocultura, e na seleção de sementes e de animais, na motorização e mecanização. Devido aos graves impactos deste modelo surgiram movimentos de agricultura alternativa, que possuem como base de sustentação a agroecologia. O objetivo de nossa dissertação é analisar a contribuição da Rede Camponês a Camponês (RCAC) e da tecnologia social Produção Agroecológica Integrada e Sustentável (PAIS) para a resistência camponesa nos assentamentos de reforma agrária de Estância – Sergipe, tendo como recorte analítico as estratégias camponesas criadas para a construção/difusão da agroecologia. A RCAC está fundamentada na troca de saberes entre camponeses, tendo como base o Modo Camponês de Fazer Agricultura (MCFA) e a agroecologia. Já a PAIS é uma tecnologia social reaplicável, que visa a melhoria da alimentação de populações pobres no campo, bem como o aprendizado de conhecimento agroecológicos. Esta tem como um dos seus escopos empreendedorismo social e o combate a pobreza. Portanto, busca-se aqui analisar as contradições do processo de construção da agroecologia. Para tal, delimitamos como recorte empírico, três assentamentos de reforma agrária, a saber: Rosa Luxemburgo, 17 de abril e Paulo Freire II. Nossa pesquisa possui elementos quantitativos e qualitativos. Na primeira, reunimos dados do Sistema Nacional de Cadastro Rural, para nos auxiliar na leitura da estrutura fundiária sergipana e estanciana; dados do Relatório de Impactos Socioterritóriais (RIST), aplicados nos assentamentos supracitados; e por fim os dados do Senso Agropecuário, que nos auxiliou no tocando ao consumo de agrotóxicos e de adubos químicos e orgânicos. Em sua dimensão qualitativa, a partir da perspectiva da observação participante, buscamos participar dos intercambios da RCAC, além da aplicação de entrevistas semiestruturadas junto aos camponeses da rede. Para nos auxiliar em nossa análise da RCAC e do PAIS, nos valemos da leitura das disputas em torno dos territórios imateriais forjados a partir dos estudos agrários, que são eles: o Paradigma da Questão Agrária (PQA) e o Paradigma do Capitalismo Agrário (PCA). Uma das questões levantadas por nós neste estudo reside na relação que estes paradigmas possuem com a agroecologia praticada pela RCAC e pela PAIS. Outro elemento importante, se refere a análise da expanção do capital monopolista da citricultura em Sergipe, fundamental para enterdemos o processo de resistência no município de Estância. Este último processo está relacionado ao processo de territorialização do campesinato pela luta pela terra, pela luta na terra. A partir desta dissertação analisamos a contribuição da Rede de Camponês a Camponês (RCAC) e da tecnologia social Produção Agroelógica Integrada e Sustentável (PAIS) para resistência camponesa nos assentamentos de Estância – Sergipe. Abordamos também o papel ativo do campesinato ao selecionar e experimentar experiências, fato que permite à própria rede delimitar um conceito próprio de agroecologia. Demarcamos também o conceito de agroecologia estabelecido na RCAC e no PAIS. Após a segunda guerra mundial, foi desenvolvida com o apoio de fundações privadas, como a Rockfeller, um pacote tecnológico chamado de Revolução Verde, baseado no uso de insumos químicos, agrotóxicos, na monocultura, e na seleção de sementes e de animais, na motorização e mecanização. Devido aos graves impactos deste modelo surgiram movimentos de agricultura alternativa, que possuem como base de sustentação a agroecologia. O objetivo de nossa dissertação é analisar a contribuição da Rede Camponês a Camponês (RCAC) e da tecnologia social Produção Agroecológica Integrada e Sustentável (PAIS) para a resistência camponesa nos assentamentos de reforma agrária de Estância – Sergipe, tendo como recorte analítico as estratégias camponesas criadas para a construção/difusão da agroecologia. A RCAC está fundamentada na troca de saberes entre camponeses, tendo como base o Modo Camponês de Fazer Agricultura (MCFA) e a agroecologia. Já a PAIS é uma tecnologia social reaplicável, que visa a melhoria da alimentação de populações pobres no campo, bem como o aprendizado de conhecimento agroecológicos. Esta tem como um dos seus escopos empreendedorismo social e o combate a pobreza. Portanto, busca-se aqui analisar as contradições do processo de construção da agroecologia. Para tal, delimitamos como recorte empírico, três assentamentos de reforma agrária, a saber: Rosa Luxemburgo, 17 de abril e Paulo Freire II. Nossa pesquisa possui elementos quantitativos e qualitativos. Na primeira, reunimos dados do Sistema Nacional de Cadastro Rural, para nos auxiliar na leitura da estrutura fundiária sergipana e estanciana; dados do Relatório de Impactos Socioterritóriais (RIST), aplicados nos assentamentos supracitados; e por fim os dados do Senso Agropecuário, que nos auxiliou no tocando ao consumo de agrotóxicos e de adubos químicos e orgânicos. Em sua dimensão qualitativa, a partir da perspectiva da observação participante, buscamos participar dos intercambios da RCAC, além da aplicação de entrevistas semiestruturadas junto aos camponeses da rede. Para nos auxiliar em nossa análise da RCAC e do PAIS, nos valemos da leitura das disputas em torno dos territórios imateriais forjados a partir dos estudos agrários, que são eles: o Paradigma da Questão Agrária (PQA) e o Paradigma do Capitalismo Agrário (PCA). Uma das questões levantadas por nós neste estudo reside na relação que estes paradigmas possuem com a agroecologia praticada pela RCAC e pela PAIS. Outro elemento importante, se refere a análise da expanção do capital monopolista da citricultura em Sergipe, fundamental para enterdemos o processo de resistência no município de Estância. Este último processo está relacionado ao processo de territorialização do campesinato pela luta pela terra, pela luta na terra. A partir desta dissertação analisamos a contribuição da Rede de Camponês a Camponês (RCAC) e da tecnologia social Produção Agroelógica Integrada e Sustentável (PAIS) para resistência camponesa nos assentamentos de Estância – Sergipe. Abordamos também o papel ativo do campesinato ao selecionar e experimentar experiências, fato que permite à própria rede delimitar um conceito próprio de agroecologia. Demarcamos também o conceito de agroecologia estabelecido na RCAC e no PAIS.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 426611 - ALEXANDRINA LUZ CONCEICAO
Externo à Instituição - ELIANE DALMORA
Presidente - 2342651 - ERALDO DA SILVA RAMOS FILHO

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