Banca de QUALIFICAÇÃO: PRISCILLA DA SILVA GÓES
09/08/2016 08:24
Em virtude do estabelecimento do Tribunal do Santo Ofício da Inquisição em Portugal em 1536 qualquer outra religião que não fosse a Católica passou a ser severamente punida. Os judeus, que já haviam sido expulsos da Península Ibérica, sofreram antes de findar o tempo para sua saída de Portugal o batismo forçado. Tais judeus passaram a ser conhecidos como “cristãos-novos”.
Com a política portuguesa de colonização da América, muitos cristãos-novos vieram para o novo continente na esperança de fugir da perseguição religiosa mais acirrada, já que na nova terra não havia o tribunal inquisitorial. Muitos cristãos-novos eram acusados de continuarem praticando a religião judaica de forma escondida. Tais acusações foram responsáveis por inúmeros processos em todo domínio português e espanhol.
Portanto, a nossa pesquisa tem a intenção de estudar o panorama da perseguição dos cristãos-novos na Província de Sergipe Del Rey, acusados de práticas judaizantes pela Inquisição, utilizando principalmente os processos inquisitoriais de Diogo Vaz Penalvo e Antônio da Fonseca, fazendo um contraponto dos dois casos.
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