Banca de DEFESA: JOSÉ JORGE BARRETO TORRES
08/08/2016 11:41
A exigência por acelerar o desenvolvimento de software nas empresas desencadeia uma série de problemas relacionados à organização do código. As equipes de desenvolvimento, pressionadas a cumprir prazos ditados pela área de negócio, adotam a prática ruim de copiar e colar código. Assim, os clones são criados e povoam os repositórios de software dessas companhias, tornando o aprimoramento e manutenção dos sistemas cada vez mais dificultado. Linguagens de programação que possuem características do paradigma de orientação a objetos tendem a facilitar ainda mais o processo de abstração de código e de reaproveitamento. No entanto, uma questão pode ser feita: uma mesma equipe, trabalhando com diversos tipos de linguagens, sofre influência destes tipos, no que diz respeito à diminuição da incidência de clones? Este trabalho propôs uma abordagem para identificar, analisar e comparar clones em repositórios heterogêneos de software, com uma análise tênue do perfil da equipe envolvida. A avaliação experimental da abordagem foi realizada por meio de dois experimentos controlados, os quais visaram a detecção e a avaliação de clones, utilizando e adaptando o ferramental disponível no mercado. Esta avaliação foi executada in-vivo, em um ambiente organizacional real, o qual possuía uma grande quantidade de aplicações e linhas de código fechado disponíveis para análise. Os resultados finais não apresentaram relação direta com a quantidade de linhas de código das aplicações. Sistemas de linguagem procedural apresentaram menor incidência de clones e, no conflito entre sistemas de código aberto e fechado, ambos tiveram resultados similares no que diz respeito à manifestação de clones de código-fonte.
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