Banca de DEFESA: DANIELE CARVALHO CASTRO
08/08/2016 08:53
O problema da presente pesquisa consiste nos processos de subjetivação que permeiam as experiências do profissional em saúde coletiva frente a um modo de produção configurado pelo ideário capitalista de sociedade, tomando-se como analisador o fator precarização. O interesse pelo tema decorre das dimensões reflexivas relacionadas à experiência profissional da pesquisadora com as condições concretas de vida e de trabalho dos profissionais no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), em diferentes frentes de atuação: assistência e gestão. O trabalho tem inspiração etnográfica e o corpus de material analítico que subsidia o estudo consiste em uma espécie de arquivo contendo relatos acumulados sobre o tema durante o percurso de uma trajetória profissional de cerca de dez anos de atuação no SUS em Sergipe. Esse arquivo é produto de um exercício de campo que foi consolidado não propriamente como um diário de campo, mas muito mais como um registro de memórias sobre uma experiência de campo desenvolvida a partir da interação ou simples observação sistemática dos inúmeros e anônimos interlocutores dessa práxis. O trabalho apurou que o capitalismo, apesar de sua potencial densidade manipulatória, corresponde a uma tecnologia social que engendra, em termos de processos de subjetivação, reconfigurações afetivas e cognitivas múltiplas e provisórias frente às tensões vivenciadas pelos trabalhadores em razão da precarização.
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação/UFS | Telefonista/UFS (79)3194-6600 | Copyright © 2009-2024 - UFRN v3.5.16 -r19032-7126ccb4cf