UFS › SIGAA - Sistema Integrado de Gestão de Atividades Acadêmicas São Cristóvão, 19 de Abril de 2024

A UFS preocupa-se com a sua privacidade

A UFS poderá coletar informações básicas sobre a(s) visita(s) realizada(s) para aprimorar a experiência de navegação dos visitantes deste site, segundo o que estabelece a Política de Privacidade de Dados Pessoais. Ao utilizar este site, você concorda com a coleta e tratamento de seus dados pessoais por meio de formulários e cookies.

Ciente


Notícias

Banca de DEFESA: PAULO HENRIQUE SILVEIRA LIMA
01/08/2016 15:25


Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: PAULO HENRIQUE SILVEIRA LIMA
DATA: 31/08/2016
HORA: 08:00
LOCAL: SALA DE AULA PROF. JOSÉ ALEXANDRE DINIZ 2º PAVIMENTO DIDÁTICA II
TÍTULO: A CADEIA PRODUTIVA DA BORRACHA NATURAL BRASILEIRA
PALAVRAS-CHAVES: Seringueira. Cadeia produtiva. Borracha natural. Indústria pneumática.
PÁGINAS: 319
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Geografia
SUBÁREA: Geografia Regional
ESPECIALIDADE: Análise Regional
RESUMO:

Esta tese analisa a cadeia produtiva da borracha natural brasileira. Como a borracha natural tem propriedades que nenhum outro produto possui, tais como resiliência, antiabrasividade, isolamento, impermeabilidade a líquidos e gases, é um produto insubstituível e estratégico. Portanto, além de ser utilizada na fabricação de mais de quarenta mil objetos, é essencial para a mobilidade humana, uma vez que é o principal componente na fabricação dos pneus utilizados nos meios de transporte mundiais, da bicicleta ao avião, além das naves aeroespaciais e das vedações nos transportes aquáticos. Visto que no atual período técnico-científico-informacional a informação se baseia na comunicação e na circulação, a borracha natural é um produto indispensável. Assim, a presente tese investiga os motivos do Brasil, país de origem da seringueira, ter perdido sua produtividade e competitividade, deixado de ser hegemônico e exportador, enquanto os países do Sudeste asiático que levaram ilegalmente as sementes de seringueira do Brasil assumiram a hegemonia da produção da borracha natural consumida no mercado mundial. O objetivo geral foi analisar a cadeia produtiva da borracha natural brasileira, demonstrando que a forma de uso da ciência, tecnologia e inovação (CT&I), das políticas e das estratégias públicas e empresariais, nas distintas regiões produtivas do país, têm sido determinantes nos resultados de produtividade e competitividade de toda a cadeia. O conceito de cadeia produtiva tem sido utilizado para encadear as diversas etapas e agentes envolvidos na produção, distribuição, comercialização, assistência técnica, crédito etc. e consumo de uma determinada mercadoria, a fim de permitir uma visão sistêmica, ao invés de fragmentada das diversas etapas pelas quais passa um produto, antes de alcançar o consumidor final. Esse conceito foi utilizado nesta tese como instrumento sistêmico e prospectivo para representar a produção de borracha natural no Brasil, comandada por agentes hegemônicos globais, representados pelas grandes redes de industriais de pneumáticos, mas com a etapa de cultivo da seringueira sendo processada localmente, pela agricultura familiar e usinas e/ou por sistemas agroindustriais. A metodologia utilizada nesta tese foi a coleta de dados em revistas especializadas, artigos e trabalhos científicos, sítios oficiais e privados, visitas a seringais, participação e pesquisa em congressos e entrevistas. Os resultados foram tabulados em gráficos, tabelas, mapas e painéis fotográficos. Uma das principais conclusões foi a de que enquanto os países asiáticos que levaram ilegalmente as sementes de seringueira do Brasil produzem cerca de 93% da borracha natural mundial, o Brasil que já produziu 100% desse total produz atualmente 1%; e que em toda a região Norte que já produziu 100% da borracha natural do país atualmente se produz cerca de 3%. Enquanto apenas o estado de São Paulo já produz 54% desse total, tornando-se o principal produtor do país, seguido pela Bahia com 17%. A explicação é que na cadeia produtiva de borracha natural da Ásia e nas regiões produtivas da cadeia em São Paulo e da Bahia os programas de estado e empresariais com aporte de ciência, tecnologia e inovação foram determinantes para essa boa produtividade e competitividade. Como essas tecnologias não estão igualmente distribuídas nas diversas regiões produtivas brasileiras, e nem em todos os setores da cadeia, o país tem tido baixa produtividade e competitividade. Até as modernas redes de pneumáticas brasileiras, o setor com melhor capacidade produtiva da cadeia, está perdendo competitividade para as pneumáticas da Europa e da Ásia.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2194763 - DEAN LEE HANSEN
Interno - 1001489 - JOSE ELOIZIO DA COSTA
Externo ao Programa - 426454 - RICARDO OLIVEIRA LACERDA DE MELO
Externo à Instituição - ADONIAS DE CASTRO VIRGENS FILHO
Externo à Instituição - MARCOS DA SILVEIRA BERNARDES

SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação/UFS | Telefonista/UFS (79)3194-6600 | Copyright © 2009-2024 - UFRN v3.5.16 -r19110-7eaa891a10