Banca de QUALIFICAÇÃO: JOÃO BARBOSA PEREIRA JÚNIOR
27/07/2016 11:35
A prescrição de exercício físico no pós-operatório para pacientes submetidos à toracotomia para cirurgia cardíaca possui grande importância para reabilitação e o controle álgico e consiste de atividades de baixa intensidade, limitadas a dois equivalentes metabólicos. Contudo, compreender os benefícios das inúmeras possibilidades de intervenção faz-se necessária, logo, o presente estudo objetivou avaliar o efeito do exercício físico, da utilização da realidade virtual, bem como da acupuntura para atenuar a dor dos pacientes pós-operatório na unidade cardiotorácica submetidos à cirurgia cardíaca. Trata-se de uma pesquisa de delineamento semi-experimental e de corte transversal. A amostra foi composta de 27 pacientes com idades entre 45 a 65 anos submetidos à toracotomia para cirurgia cardíaca, sendo aplicada a escala visual numérica (EVA/EVN) para a análise de mitigação da dor (EVA/EVN), bem como mensuração da pressão arterial (PA) e da frequência cardíaca (FC) pré e pós intervenções. Os participantes foram divididos em quatro grupos no pós-operatório: a) Realidade Virtual utilizando um único jogo que não necessita de controle no PS4; b) Acupuntura elétrica em corrente mista de 4hz à 10hz; c) Atividade Lúdica na forma de basquetebol adaptado à realidade hospitalar e; d) Grupo controle que seguiu os procedimentos habituais do hospital. A análise estatística foi realizada através de medidas de tendência central e variância, sendo a significância estatística menor que 0,05. Após os programas de intervenção dos pacientes e da alta hospitalar, verificou-se que a realidade virtual e a acupuntura melhoraram satisfatoriamente a dor auto relatada dos pacientes (p<0,05), sendo que o período pós-acupuntura em relação as demais intervenções (p<0,05). Com relação aos parâmetros cardiovasculares, a acupuntura demonstrou maior efetividade (p<0,05), com redução da PAS e da FC. Concluímos que a eletro-acupuntura é a intervenção mais eficaz para mitigar a dor e controlar as variáveis hemodinâmicas, em relação as demais sessões, sendo a Realidade Virtual também satisfatória para o controle do quadro álgico.
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