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Banca de DEFESA: HELMA DE MELO CARDOSO
20/05/2016 14:48


Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: HELMA DE MELO CARDOSO
DATA: 20/06/2016
HORA: 09:00
LOCAL: Sala de aula do PPGED
TÍTULO: “O QUE É NORMAL PRA MIM PODE NÃO SER NORMAL PRO OUTRO”: A ABORDAGEM DE CORPO, GÊNERO E SEXUALIDADES NAS LICENCIATURAS DO INSTITUTO FEDERAL DE SERGIPE, CAMPUS ARACAJU
PALAVRAS-CHAVES: Corpo. Formação docente. Gênero. Sexualidades.
PÁGINAS: 142
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Educação
SUBÁREA: Tópicos Específicos de Educação
ESPECIALIDADE: Educação Permanente
RESUMO:

Esta dissertação tem como objetivo geral analisar como as temáticas de corpo, gênero e sexualidades estão sendo introduzidas nas práticas formativas das licenciaturas de Química e Matemática do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Sergipe- IFS/Campus Aracaju. Foi construída uma proposta metodológica organizada a partir da perspectiva pós-crítica, abandonando o caráter normativo da pesquisa e buscando mostrar que os fenômenos sociais são múltiplos e heterogêneos. Os instrumentos utilizados foram a análise documental do Projeto Político Pedagógico Institucional (PPPI) e Projetos Pedagógicos dos Cursos (PPC) de licenciaturas em Matemática e Química do IFS, uma entrevista semiestruturada com a Professora da disciplina Educação e Diversidade e Grupo Focal, com a participação de cinco licenciandos/as do último ano dos cursos. Como resultados pôde-se depreender que os documentos oficiais das licenciaturas expõem positividades e negatividades. Como ponto positivo apresenta uma disciplina com a temática da diversidade e também uma conceituação teórica que apresenta noções das desigualdades de gênero. E como ponto negativo aponta-se o silenciamento quanto à normalização dos corpos e das sexualidades. Quanto às representações dos/as estudantes verificou-se que estão atravessadas pelos discursos médico, biológico, religioso, que são permeados pela heteronormatividade, reforçando a visão dicotômica de corpo, gênero e sexualidades, mas também concepções marcadas por contradições e subversões. Ficou evidente que não tiveram contato com a temática no curso de licenciatura, de forma oficial, como conteúdos, debates e questões, mas o currículo dessas licenciaturas não está isento da temática, pois está atravessado, de uma maneira naturalizada e silenciosa, pelos discursos normatizantes de gênero e sexualidade, discursos binários, homofóbicos, que trazem em seu bojo uma lógica dicotômica dos gêneros. E que esses futuros/as professores/as, por não terem discussões sobre a temática na formação inicial, levarão, possivelmente, para a prática docente a reprodução do saber sexista e do currículo generificado.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2046405 - ALFRANCIO FERREIRA DIAS
Interno - 155.249.575-20 - MARIA HELENA SANTANA CRUZ
Interno - 2624229 - LIVIA DE REZENDE CARDOSO
Externo à Instituição - MARCOS LOPES DE SOUZA

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