Banca de DEFESA: DOUGLAS RAFANELLE MOURA DE SANTANA MOTTA
16/05/2016 12:06
Renais crônicos em diálise possuem comprometimento da qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS). Os fatores a ela associados, sejam eles demográficos, renais ou não-renais, na sua maioria não são valorizados como deveriam no manejo de tais pacientes. Casuística e Método: Realizou-se entre julho e setembro de 2013, em Sergipe, Brasil, um estudo transversal com 215 pacientes em hemodiálise (HD) e 58 em diálise peritoneal (DP) com o propósito de avaliar a QVRS, através do questionário Kidney Disease Quality of Life Instrument- Short Form 1.3 (KDQOL-SF), e fatores a ela associados, enfatizando os não-renais: distúrbios de humor e de sono e disfunções sexuais. Resultados: Os pacientes possuíam em média 51 anos, eram na maioria homens (62%), com níveis educacional e econômico baixos. As prevalências de depressão (29%), ansiedade (30%), insônia (56%), sonolência diurna excessiva (43%) e disfunções sexuais masculina (48%) e feminina (76%) foram altas. Modelos por análise fatorial confirmatória revelaram que ansiedade (p <0.01), depressão (p <0.01) e baixa escolaridade (p 0.01) foram fatores independentemente associados a baixa QVRS. Evidenciou-se maior prevalência de ansiedade em pacientes em HD (32%) e de depressão naqueles em DP (36%). Conclusão: Dentre os fatores não-renais, os distúrbios de humor, de maneira não uniforme em relação à modalidade dialítica, foram os mais impactantes na QVRS, especialmente nos pacientes com menor nível educacional.
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