Banca de DEFESA: LUZIMARY DOS SANTOS ROCHA
05/04/2016 14:20
A pesquisa analisa o Ciberespaço como lugar de construção e preservação de conflitos memorialísticos referentes à ditadura civil-militar (1964-1985). O século XX trouxe muitas transformações para o mundo no âmbito político, social e econômico, como também possibilitou o surgimento das novas tecnologias, que se transformaram em suportes criadores de relações sociais, tornando-se geradoras de novas práticas sociais. O advento tecnológico favoreceu o crescimento dos meios de comunicação de massa, destacando-se entre eles a Internet, que se consolidou entre as sociedades se tornando um espaço de entretenimento, meio de comunicação, rede de sociabilidade e propagador de ideologias e comportamentos políticos. A partir dessas considerações, este trabalho tem por finalidade discutir o uso do Ciberespaço como ferramenta de disseminação das visões político-ideológicas correspondentes à direita e à esquerda, que se traduzem na atualidade em ativismo político em defesa ou oposição ao golpe civil-militar de 1964. Busca-se, nesse contexto, compreender também, a persistência das categorias Direita X Esquerda na sociedade brasileira atual, na identificação e análise de forças sociais que apresentam formas mais complexas de organização política. Além destas questões, analisou-se percepções e imagens demonstrativas destas vertentes, abrangendo a política de reparação dos crimes da ditadura brasileira e a atuação da Comissão Nacional da Verdade. Utiliza-se como principais fontes, textos escritos e imagéticos dos sites dos Grupos Terrorismo Nunca Mais (Ternuma / direita) e Tortura Nunca Mais (esquerda), para identificar e explicitar objetivos, ideologias e projetos de sociedade a partir de leituras atuais sobre a ditadura civil-militar.
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