Banca de DEFESA: ALEXIS MAGNUM AZEVEDO DE JESUS
29/03/2016 08:32
A presente pesquisa tem como finalidade analisar as relações entre o trabalho do funcionário de escola desenvolvido no âmbito das Escolas Estaduais de Sergipe e a sua condição enquanto educador. Metodologicamente optamos pelo materialismo histórico-dialético por entendê-lo como a forma mais adequada de aproximação e apreensão da realidade concreta por meio das categorias totalidade, contradição, trabalho e formação humana. Utilizamos como fontes a legislação oficial, artigos científicos, teses e dissertações, ações judiciais, notícias da imprensa, documentos sindicais e entrevistas com os profissionais da educação. Sustentamos a hipótese que a despeito das alterações legais e a pequena ampliação de formação técnica, obtidas por meio de um acúmulo histórico de embates teóricos e políticos, que reconhecem a condição de educador não docente para o funcionário de escola, o trabalho é deteriorado de tal forma (tanto em nível de remuneração como das possibilidades de desenvolver plenamente a atividade profissional e a realização enquanto ser humano) que encerra um processo contraditório e simultâneo de afirmação e negação da condição de educador do funcionário de escola. Através da análise reafirmamos nossas hipóteses. O funcionário de escola ao tempo em que se encontra melhor instruído, organizado e formalmente reconhecido, passa por um processo intenso de precarização do trabalho que acompanha o ritmo global do capitalismo e determina o aprofundamento da negação concreta de sua condição profissional e humana.
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