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Banca de QUALIFICAÇÃO: JECSON GIRÃO LOPES
30/03/2016 07:10


Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JECSON GIRÃO LOPES
DATA: 19/04/2016
HORA: 09:00
LOCAL: SALA DE AULA PROF. JOSE ALEXANDRE FELIZOLA DINIZ
TÍTULO: A FILOSOFIA/GEOGRAFIA KANTIANA COMO FUNDAMENTO DA GÊNESE DA GEOGRAFIA MODERNA.
PALAVRAS-CHAVES: Espaço; Tempo; Homem; Natureza; Geografia moderna; Geografia Kantiana; Filosofia Kantiana.
PÁGINAS: 89
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Geografia
RESUMO:

A maior parte dos pesquisadores da história do pensamento geográfico
concorda que a geografia teve sua gênese enquanto ciência específica
moderna, sua construção e promoção, a partir da segunda metade do século
XIX pelos alemães Alexander von Humboldt (1769-1859) e Carl Ritter (1779-
1869). O primeiro, por sua obra Kosmos e o segundo, principalmente, por sua
obra Die Erdkunde (Geografia). Em fins do século XVIII já se desenvolvia a
ideia de um mundo ordenado, interconectado em suas múltiplas relações físico-
biológicas e humanas, aquilo que tanto Humboldt, quanto Ritter chamavam de
zusammenhang (conexão-relação), tendo o homem como um elemento
integrante dentro do todo organizado, interconectado e com sentido. Dentro
desse quadro, começamos a nos perguntar quem ou qual fundamento teórico
estava subjacente no construto e no desenvolvimento da geografia enquanto
ciência específica moderna por aqueles considerados como os
sistematizadores. Nossa suspeita era a de que as bases teóricas da gênese da
geografia moderna tinham seus lastros na filosofia-geografia propostas por
Immanuel Kant (1724-1804). A partir disso, começamos a inquirir: qual o papel
da filosofia-geografia kantiana para gênese da geografia moderna, para
construção de seu objeto de estudo? Haveria um papel ou uma função para
filosofia-geografia kantiana no trato endereçado à história do pensamento
geográfico que à época era construído pelos sistematizadores da geografia
nascente? A crítica kantiana em oposição à maneira como a “tradição
filosófica” pensava se espraiou para a geografia emergente? A ideia espaço-
tempo, natureza, homem (como ser da natureza-mecânico e da antropologia-
livre) e suas inter-relações entendidas por Kant chegou à geografia e de que
maneira chegou e como foram absorvidas pela geografia que Humboldt e Ritter
sistematizaram e gestaram? Travaremos o debate sobre a participação teórica
de Kant nesse processo de sistematização da geografia a partir de sua
geografia, da filosofia crítica e pré-crítica, dos comentadores da geografia e
filosofia kantiana, dos teóricos da história do pensamento geográfico, tais
como: Alfred Hettner; Vidal de la Blache, Richard Hartshorne, Fred Schaefer,
Massimo Quaine, David Livingstone, David Harvey, Antonio Carlos Robert
Moraes; Milton Santos, Ruy Moreira, Antonio Carlos Vitte, Paulo César Gomes
da Costa e outros, tentando observar que contribuição de fato teve Kant em
relação ao processo de formação da geografia científica do século XIX, que
papel teórico teve Kant em relação a esse processo de gestação da ciência
geográfica. Kant foi um dos arautos da filosofia do século XVIII e XIX,
influenciou vários pensadores e foi base para algumas ciências, além de ter
sido professor de geografia por quase quarenta anos, diante disso
perguntamos: a geografia nascente é devedora filosoficamente de Kant? Se
sim, seu papel teve relevância para que a geografia se tornasse uma ciência
específica e assim tomasse seu lugar entre as ciências modernas? Nesse
sentido, desenvolveremos na tese o debate sobre as ideias que culminaram na
emergência da geografia científica sistematizada por Humbold e Ritter,
observando nesse processo suas nuances, os prismas, os consensos, os
dissensos, as contradições e seus desdobramentos, levando em consideração
as influencia teóricas do kantismo recepcionadas ou não pelos
sistematizadores.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 426611 - ALEXANDRINA LUZ CONCEICAO
Externo à Instituição - SOCRATES OLIVEIRA MENEZES
Externo à Instituição - WAGNERVALTER DUTRA JÚNIOR

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