Banca de DEFESA: JÉSSICA CRAVO SANTOS
10/03/2016 05:56
Por meio de uma pesquisa buscou-se responder: Como os materiais de ensino foram prescritos e quais seus usos, possíveis, no curso primário dos saberes elementares matemáticos nos grupos escolares sergipanos, durante o período de 1911 a 1931? Para responder a essa indagação foram utilizadas para análise, documentos oficiais como: regulamentos, leis, decretos e programas, a fim de tecer considerações sobre os materiais, no que tange aos conteúdos e métodos. Posteriormente, para uma compreensão de finalidades de uso(s) dos materiais, foram analisadas propostas pedagógicas contidas nos próprios materiais e em obras didáticas que apresentavam indícios de propostas para seu(s) uso(s). Como referencial bibliográfico, foram adotados autores como: Valente (2007, 2013), Bloch (2001) e Le Goff (2003) para entendimentos sobre o tratamento às fontes e o ofício de historiador; Julia (2001) e Chervel (1990), para informações sobre a cultura material escolar e a história das disciplinas escolares; Azevedo (2009), Nascimento (2012) e Souza (2006), sobre os grupos escolares; e Calkins (1950) e Valdemarin (2004, 2006), para entendimento do método intuitivo ou lições de coisas. Com base na investigação realizada, constata-se que muitas das recomendações postas nas prescrições legais do Estado, sem uma explicação, estavam contidas nas Cartas de Parker, como referências a uso de materiais: tornos, palitos, entre outros, para resolver questionamentos explícitos nas próprias Cartas, por meio da observação (munindo-se o professor), ou da manipulação (contato com o próprio aluno) de materiais. A régua e os esquadros, instrumentos essenciais ao desenho linear, segundo a documentação sergipana, eram indicados ao estudo das linhas e ângulos, bem como os padrões do sistema de pesos e medidas para os saberes do sistema métrico decimal.
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