Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: BELANIZA GASPAR SANTOS NETA
DATA: 10/03/2016
HORA: 14:00
LOCAL: Gabinete do Reitor
TÍTULO: AVALIAÇÃO DE RISCO GEOLÓGICO/GEOTÉCNICO DE ENCOSTAS EM ÁREAS URBANAS DA CIDADE DE ARACAJU-SE
PALAVRAS-CHAVES: Avaliação de Risco; Risco ao Escorregamento; Estabilidade de Encostas.
PÁGINAS: 61
GRANDE ÁREA: Engenharias
ÁREA: Engenharia Civil
SUBÁREA: Geotécnica
ESPECIALIDADE: Mecânicas dos Solos
RESUMO:

O grande avanço das tecnologias de monitoramento e prevenção de riscos ocorrido nos últimos anos, acompanha o elevado número de acidentes naturais registrados nas últimas décadas. Por conta disso, as políticas de gestão de risco de desastres naturais recebem grande destaque, principalmente quando se trata de fenômenos relacionados a inundações e deslizamentos de encostas. Como sinal dessa notoriedade pode-se citar a criação do Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (CENAD) no ano de 2005, assim como o lançamento do Plano Nacional de Gestão de Riscos e Resposta a Desastres Naturais que envolve investimentos em prevenção, mapeamento, monitoramento e resposta a escorregamentos de encostas. Em se tratando da gestão de risco municipal, a cidade de Aracaju/SE, situada no Nordeste do Brasil, não tem figurado em destaque, no que se refere à ocorrência de escorregamentos e deslizamentos em encostas. Embora a cidade seja predominantemente plana, apresenta diversos locais de relevo acidentado que são caracterizados pela ocupação desordenada, com edificações precárias, nas quais, cortes, aterros, desmatamentos e a ausência de saneamento básico são alguns dos fatores que contribuem para a instabilização das encostas presentes nessas áreas. Devido à escassez de estudos específicos sobre risco de escorregamento na cidade, os órgãos municipais competentes lançam mão de medidas paliativas que vão desde a limpeza dos sedimentos carreados pelas chuvas que chegam a obstruir vias públicas até a interdição de algumas residências que apresentam sinais de comprometimento estrutural. O objetivo deste trabalho é auxiliar as entidades públicas responsáveis pela gestão de risco da cidade, bem como identificar a possível evolução dos movimentos ocorridos anteriormente, através do zoneamento de risco simplificado de escorregamento, utilizando-se a metodologia qualitativa de Gusmão Filho et al. (1992), considerando-se a proposta de Alheiros (1998). Foram estabelecidas quatro faixas de grau de risco determinadas segundo as características observadas nas áreas escolhidas. As áreas com grau de risco acima de 2,65 foram classificadas com Risco Muito Alto, enquanto as que apresentaram o valor de grau de risco menor do que 2,10, foram consideradas de Risco Baixo. Com base nessa classificação torna-se possível a delimitação das áreas de risco, o que permite a hierarquização dos problemas e o suporte técnico para a relação com as comunidades afetadas. Dentre os setores de encosta estudados, quatro foram selecionados para a caracterização geotécnica e para a realização da análise de estabilidade e determinação do fator de segurança para as mesmas através do software OPTUMG2®.

MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1692497 - OSVALDO DE FREITAS NETO
Interno - 1654177 - FERNANDO SILVA ALBUQUERQUE
Externo à Instituição - CHRISTIAN MATOS DE SANTANA