Banca de QUALIFICAÇÃO: DHULIA MACIELY DA CONCEIÇÃO SANTOS
19/02/2016 14:20
A busca crescente por produtos naturais vem exigindo da indústria alimentícia e substituição do uso de pigmentos sintéticos pelos pigmentos advindos de fontes naturais. As antocianinas reúnem tanto uma boa alternativa para substituição de corantes de cor vermelha, quanto o fato de ter grande capacidade antioxidante, pois pertencem ao grupo dos flavanóides, importantes substâncias polifenólicas que atuam na prevenção de doenças cardiovasculares e neurológicas. As antocianinas estão distribuídas na natureza em vários vegetais, como flores, frutas e verduras. Como são hidrossolúveis, a adição desses pigmentos é possível em sistemas aquosos. Antocianinas são muito sensíveis a estímulos ambientais, que podem comprometer a sua biodisponibilidade, como aumento de pH, e existência de luz ou calor. O hibisco (Hibiscussabdariffa), também conhecido como Reselle ou Vinagreira, é largamente usado pelo mundo na culinária, principalmente em bebidas, como por exemplo, o chá de hibisco. Por possuir um grande teor de antocianinas, especificamente em seu cálice, apresenta-se como fonte para extração dos pigmentos naturais. Além disso, por caracterizar-se como flor, o hibisco tem em seu cálice antocianinas mais estáveis, devido ao processo de copigmentação com o grupo acil, resultando em antocianinas aciladas. A finalidade do trabalho será a verificação da melhor forma de uso da matéria-prima, bem como bem como a submissão a sistemas de solventes para avaliar a melhor forma de extração de antocianinas. Os extratos obtidos passarão por quantificação de antocianinas e caracterização espectrofométrica, colorimétrica e fisico-química. Posteriormente o extrato antociânico será purificado e então submetido a teste de avaliação de estabilidade.
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