Banca de DEFESA: CARLOS FREDERICO RESENDE DA COSTA SANTOS
02/02/2016 17:07
Essa pesquisa foi realizada no Colégio de Aplicação (CODAP) da Universidade Federal de Sergipe, situado na cidade de São Cristóvão. Objetivando conhecer a realidade do ensino fundamental dessa escola, com relação à prática da Educação Ambiental (EA), no sentido de saber se existe a inserção da reflexão sobre as questões ambientais nos currículos escolares e se as mesas são realizadas por professores e alunos de forma interdisciplinar e transversal, como determina os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs). Documento formal que evidencia a temática do meio ambiente e contempla as realidades locais, os PCNs além de sugerir as formas de introdução da Educação Ambiental nos currículos escolares. A metodologia desta pesquisa seguiu uma perspectiva do tipo descritiva, quali-quantitativa, que favoreceu no levantamento de informações sobre o objeto de estudo. Foram realizadas visitas in loco para análise do seu Projeto Político Pedagógico e aplicação de um questionário junto aos docentes e discentes, a fim de levantar dados a respeito da EA. A partir dos resultados foi feito um comparativo entre as metas dos PCNs sobre o tema transversal meio ambiente, como estratégia para o desenvolvimento das atividades escolares, do desempenho dos alunos e das respostas dos professores do CODAP. Ficou constatada ausência de um projeto de EA nos programas curriculares do ensino fundamental do colégio, por não apresentarem relação direta com as peculiaridades da escola e com as condições imediatas de vida dos alunos. Contudo, o que existe são eventos pontuais nas disciplinas Ciências e Geografia, com orientação predominante de cunho informativo e desvinculado das metas dos PCNs. Por fim, avaliou-se que a EA não é praticada de forma interdisciplinar e, muito menos, o tema transversal meio ambiente é trabalhado em todas as disciplinas, como proposto pelos PCNs, já que o corpo docente demonstrou não incorporar as mudanças sugeridas pelo documento. Os professores, em sua maioria, alegam que não se sentem seguros em lidar com essas práticas pela falta de capacitação oferecida pelo colégio.
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