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Banca de DEFESA: MICHELE AMORIM BECKER
26/01/2016 18:33


Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MICHELE AMORIM BECKER
DATA: 29/02/2016
HORA: 14:00
LOCAL: Auditório da ADUFS
TÍTULO: Opinião Pública e comunicação dos riscos socioambientais da transposição do rio São Francisco em comunidades tradicionais de Sergipe"
PALAVRAS-CHAVES: Comunicação de Riscos. Comunidades Tradicionais. Transposição.
PÁGINAS: 150
GRANDE ÁREA: Outra
ÁREA: Ciências Ambientais
RESUMO:

Esta pesquisa tem como objetivo analisar o nível de participação das comunidades tradicionais do Baixo São Francisco, especialmente a Comunidade Indígena Xokó e a Comunidade Quilombola da Resina, no processo de comunicação dos riscos socioambientais da transposição e quais foram suas contribuições para a formação da opinião pública sergipana sobre o projeto hídrico. A presente pesquisa foi realizada à luz da Convenção 169 da OIT, sobre povos indígenas e tribais. Duas hipóteses serão comprovadas: primeira, o baixo nível de participação das comunidades tradicionais no processo de comunicação dos riscos socioambientais deve-se a um “não reconhecimento” desses atores sociais enquanto atores de fala, pois tanto o gestor do projeto quanto a imprensa sergipana desconsideram as experiências e as percepções dessas comunidades em relação ao rio e ao ambiente em que vivem; segundo, a restrição desses atores sociais na esfera pública acaba por reduzir também a influência dos mesmos na formação da opinião pública sergipana no que concerne à transposição. A metodologia utilizada é a pesquisa participante, com uma abordagem qualitativa. Seu procedimento metodológico está dividido em três etapas: a pesquisa bibliográfica, imprescindível em qualquer investigação científica; a pesquisa de campo, com um caráter etnográfico, que possibilita um melhor entendimento sobre as relações sociais, culturais e de trabalho das comunidades tradicionais com o rio São Francisco; e a pesquisa documental, fundamental para compreender o nível de participação dessas comunidades no processo comunicativo. Esta pesquisa insere-se no campo Interdisciplinar, pois dialoga com diversas áreas do conhecimento, a exemplo das Ciências Ambientais, Ciências Humanas e Ciências Sociais Aplicadas. Os resultados evidenciam que durante todo o processo de comunicação dos riscos socioambientais da transposição as comunidades tradicionais observadas tiveram seu direito à participação negligenciado pelo poder público e pela imprensa. Elas afirmam que o acesso à informação foi mínimo e a única forma de se Zomunicar com os demais membros da sociedade foi por meio de manifestações populares, organizadas por movimentos sociais. Por conseguinte, o acesso restrito à esfera pública impossibilitou que as experiências e percepções dessas comunidades tradicionais influenciassem a opinião pública sergipana sobre o projeto de transposição das águas do rio São Francisco, enfraquecendo o processo democrático.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 426603 - ANTONIO CARLOS DOS SANTOS
Externo à Instituição - ANTONIO RIBEIRO DE ALMEIDA JUNIOR
Interno - 2625648 - ANTONIO VITAL MENEZES DE SOUZA
Interno - 2222763 - MARIA JOSE NASCIMENTO SOARES
Externo à Instituição - RAYMOND CORRIVEAU
Externo ao Programa - 308938 - SONIA AGUIAR LOPES

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