Banca de DEFESA: WANDERSON PRAXEDES SANTOS
17/12/2015 15:22
Resumo: A dor representa uma sensação desagradável, mas é fundamental para a sobrevivência do indivíduo, devido a sua função protetora. Apesar disso, devido seu caráter incapacitante em certas condições patológicas, tem-se buscado substâncias analgésicas eficazes com poucos efeitos adversos. Neste contexto, as plantas representam uma importante fonte para a busca de novas moléculas analgésicas. Para isto é de suma importância a pesquisa etnofarmacológica. A Sinningia warmingii pertencente a família Gesneriaceae é uma espécie de uso tradicional importante para o tratamento da dor nas regiões sul e suldeste do Brasil. Entretanto, existem poucos estudos que demonstrem a eficácia analgésica desta planta. Assim, nosso estudo propõe a avaliação das propriedades antinociceptivas desta planta utilizando como modelo animal o zebrafish.As respostas comportamentais do zebrafish, induzidas pela injeção subcutânea de formalina em diferentes concentrações na cauda do peixe foram avaliadas através dos seguintes parâmetros: tempo de freezing (s), tempo de permanência no fundo do aquário (s) e distância percorrida (cm), os quais indicam alterações na atividade natatória. Observamos que a formalina 0,1% obteve uma melhor resposta nociceptiva em zebrafish. Além disso, a morfina (3mg/kg) foi capaz de reverter significativamente as alteração na atividade natatória provocados pela formalina 0,1%. O extrato da Sinningia warmingii (0,3; 1 e 3 mg/kg; i.p.) também reverteu estes comportamentos de maneira dose-dependente. Estes resultados demonstraram que Sinningia warmingii apresenta atividade antinociceptiva em zebrafish, confirmando o seu uso popular como analgésico.
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