Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LAIANY ROSE SOUZA SANTOS
DATA: 18/12/2015
HORA: 08:00
LOCAL: Sala de aula Prof. Jose Alexandre Felizola Diniz
TÍTULO: Feminismo, resistência e produção de alimentos saudáveis no campo sergipano
PALAVRAS-CHAVES: Feminismo; Alimentos saudáveis; Organização das mulheres camponesas
PÁGINAS: 72
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Geografia
RESUMO:

O pensamento feminista se articula em diferentes vertentes, portanto entende-
se como feminismos, para abarcar sua pluralidade. As mulheres camponesas constroem
cotidianamente um feminismo que se espacializa e também se territorializa, nas lutas
pelas transformações dos valores sociais e papéis sociais construídos pela ideologia a
fim de subordinar e excluir a mulher (ainda que essa exclusão seja para a realização do
próprio capital na extorsão da mais-valia obtida pelo trabalho desvalorizado realizado
pela mulher), e também nas lutas por terra e por condições de permanência.
O objetivo nesse estudo é fomentar um debate acerca do protagonismo das
mulheres camponesas dando visibilidade às suas pautas de luta, suas ações, construções
prático-teóricas, enfatizando a construção da Soberania Alimentar, cuja ressignificação
se dá a partir da inserção das mulheres camponesas nas organizações e movimentos
sociais, destacando a articulação na Nossa América/Abya Yala, o movimento Via
Campesina. Para pensar o feminismo camponês em Sergipe foi necessário mapear onde
e de que forma as mulheres estão organizadas, quais as suas pautas e ainda realizar
intercâmbios com outros países da Nossa América/Abya Yala, de modo a estruturar o
debate teórico e compreender a realidade a partir da totalidade dos processos que
envolvem as mulheres camponesas.
O estudo está fundamentado no pensamento/prática desde a nossa região,
portanto discutindo a partir da descolonialidade os processos que aqui existem
protagonizados pelas mulheres camponesas, enfocando a agroecologia como construção
prático/teórica de transformação das comunidades, o que nos leva a categoria território
para explicar a conflitualidade da questão agrária. Assim, explicar que o feminismo
camponês (re)cria alternativas contra hegemônicas para produção de alimentos
saudáveis e realização da vida a partir da lógica camponesa é central nessa pesquisa.

MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 3299294 - JOSEFA DE LISBOA SANTOS
Externo à Instituição - MARIA FRANCO GARCIA
Externo ao Programa - 2336611 - MARLEIDE MARIA SANTOS SERGIO