Banca de QUALIFICAÇÃO: ANA LÚCIA SIMÕES BORGES FONSECA
02/10/2015 14:29
Apesar de ser o inglês uma língua hegemônica, que qualifica os indivíduos e lhes permite o acesso à comunidade de produção de conhecimento acadêmico e científico, bem como ao mundo do trabalho, dentre outras vantagens que confere aos que o dominam, não existe, neste momento, no Brasil, uma política de oficialização do ensino dessa língua. A falta do amparo legal pode implicar na sua não oferta nos currículos escolares pelos Estados brasileiros, com consequências que vão além do nível educacional. Após relevar a importância do ponto de vista socioeconômico do ensino de Língua Inglesa para o estado de Sergipe, busca-se averiguar se, apesar da ausência de uma política oficial, os atores sociais da comunidade escolar reconhecem e valorizam o ensino desta língua. Analisamos qual é o papel dessa língua e que motivações levam um aluno a escolher o inglês, dentre outras línguas passíveis de serem ofertadas, em avaliações oficiais, como o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), em exames seletivos para estudos em nível de pós-graduação e a escolha do país/língua no Programa Ciência Sem Fronteiras. As informações documentadas e sistematizadas nesta pesquisa subsidiam a abertura de espaços para debates e ações articuladas que impulsionem o estabelecimento de uma política linguística explícita e traduzida às especificidades do Estado de Sergipe, visando à maximização das potencialidades locais, à construção de currículos plurilíngues e ao desenvolvimento econômico e social do nosso Estado.
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