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Banca de DEFESA: ANDRÉA DOS SANTOS DORIA
24/08/2015 11:33


Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ANDRÉA DOS SANTOS DORIA
DATA: 31/08/2015
HORA: 09:00
LOCAL: Sala de Reunião do DPS
TÍTULO: ERA UMA VEZ... UM CONTO NADA DE FADAS: ANÁLISE DA IDENTIDADE RACIAL DE CRIANÇAS QUILOMBOLAS E NÃO QUILOMBOLAS.
PALAVRAS-CHAVES: identidade social; contos de fadas; crianças brancas, não brancas e quilombolas.
PÁGINAS: 100
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Psicologia
SUBÁREA: Psicologia Social
RESUMO:

O objetivo dessa pesquisa foi analisar a influência dos contos de fadas na identidade racial de crianças quilombolas e não quilombolas. Dois estudos investigaram o tema. No Estudo I, verificou-se o perfil da identidade racial dos participantes. A amostra foi composta por 179 crianças brancas, não brancas e quilombolas, de ambos os sexos, de seis a dez anos. A identidade racial foi avaliada através da categorização, autocategorização e avaliação emocional da pertença.Crianças brancas se autocategorizam como brancas (98%), 46,2% das não brancas se autocategorizam como brancas e 53,8% como negras; e 69%das quilombola se autocategorizam como negras. As crianças não brancas gostam pouco/nada de sua pertença (56,3%), 66,1% dos quilombolas e 54,9% das brancas gostam muito/mais ou menosde sua pertença.Crianças brancas identificam-se fortemente e positivamente com seus grupos, enquanto as quilombolas apresentam maior identificação com o seu grupo étnico comparadas às não brancas. No estudo II, a influência dos contos de fadas com modelos brancos e não brancos sobre a identidade de crianças quilombolas e não quilombolas foi analisada em 56 crianças brancas, não brancas e quilombolas, participantes do Estudo I. Metade das crianças ouviu o conto na versão branca, e metadeo ouviu na versão negra. A identidade racial foi avaliada após a audição do conto. Verificou-se que as crianças brancas identificaram-se com seu próprio grupo a despeito da etnia dos modelos vistos durante a audição dos contos. A identificação com o próprio grupo aumentou nas crianças não brancas e quilombolas que ouviram o conto com modelos negros em comparação as que ouviram o conto com modelos brancos. Conclui-se que os contos de fadas com modelos negros em posição de valorização social influenciam positivamente a identidade racial das crianças quilombolas e não brancas.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 2519141 - ANDRE FARO SANTOS
Presidente - 2227489 - DALILA XAVIER DE FRANCA
Externo à Instituição - SHEYLA CHRISTINE SANTOS FERNANDES

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