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Notícias

Banca de DEFESA: LEANDRO CAVALCANTI REIS
13/08/2015 14:13


Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LEANDRO CAVALCANTI REIS
DATA: 28/08/2015
HORA: 08:30
LOCAL: Sala Prof. José Alexandre Felizola Diniz
TÍTULO: Os Artifícios do Estado para a reprodução do Capital: o discurso do “comércio justo”.
PALAVRAS-CHAVES: “Comercio justo”; Capital; Estado; Renda da terra.
PÁGINAS: 110
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Geografia
SUBÁREA: Geografia Regional
ESPECIALIDADE: Análise Regional
RESUMO:

A presente dissertação de mestrado intitulada Os artifícios do Estado para a
reprodução do capital: o discurso do “comércio justo” teve como objetivo analisar a
funcionalidade do “comércio justo” no processo de acumulação do capital, a partir da
realidade da empresa PRITAM, situada no Submédio São Franciscano, localizada no
município de Casa Nova-BA. Partimos dos seguintes questionamentos: o “comércio
justo” constitui uma relação comercial alternativa ao capital ou atende a lógica da
acumulação por expropriação? Essa forma de produção garante aos trabalhadores do
campo melhoria das condições de vida e trabalho? A preposição da pesquisa adotou o
materialismo histórico dialético que garante que a analise da realidade seja considerada
em sua totalidade, em uma interdependência de fenômenos, e de multideterminações.
Neste sentido, foram desenvolvidas leituras teóricas reflexivas sobre a exploração da
força de trabalho no campo, a monopolização e a territorialização do território, a
funcionalidade do Estado para o capital e o “comercio justo” no contexto da
mundialização do capital. Constatou-se que há uma ampla difusão de discursos que
afirmam que o “comercio justo” é um importante meio de enfrentamento às
desigualdades sócioespaciais, e de que essa forma de relação comercial constituirá uma
sociedade justa. Esse pensamento tem ganhado força em diversos grupos (movimentos
sociais; partidos políticos; intelectuais, inclusive de geógrafos) e, faz parte das políticas
de Estado. Sob todas as suas formas particulares de informação ou propaganda,
publicidade ou consumo direto do entretenimento, o espetáculo constitui o modelo
presente da vida socialmente dominante. Ele é a afirmação onipresente da escolha já
feita na produção, e no seu corolário — o consumo. Nesse sentido, foi possível
identificar os limites do “comercio justo”. No enfrentamento do embate capital-trabalho,
à empresa usa do selo para entrar em outra posição no mercado, deslocando-se de um
mercado de commodities para um nicho de mercado que ao invés de funcionar como
estratégia de luta contra a exploração do trabalho no campo, tem servido como forma de
garantir a extração da renda da terra.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1001489 - JOSE ELOIZIO DA COSTA
Externo à Instituição - RAIMUNDA ÁUREA DIAS DE SOUSA
Interno - 3352056 - SONIA DE SOUZA MENDONCA MENEZES

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