Banca de DEFESA: JONHNATAS SOUZA DA SILVA
15/07/2015 14:52
Introdução: A existência de canais de drenagem de águas pluviais, o contato e uso indevido dessas águas para a disseminação da esquistossomose tornou-se uma preocupação constante e um grave problema de saúde pública mundial. O objetivo do presente estudo foi monitorar os casos humanos da esquistossomose e criadouros de caramujos do gênero Biomphalaria através da análise espacial na comunidade da “Invasão do Canal do Guaxinim”, no município de Barra dos Coqueiros, Estado de Sergipe, nos anos de 2013 e 2014. Métodos: Foi realizado um estudo epidemiológico e transversal através de levantamentos parasitológico e malacológico. Para verificar a distribuição espacial foi realizada análise de padrões pontuais, por meio do estimador de intensidade de Kernel, sendo as análises realizadas pelo software TerraView, versão 4.2.0. Resultados: Constatou-se uma redução na prevalência de esquistossomose de 8,08% (2013) para 4,86 (2014); prevaleceu a infecção leve e em adolescente e/ou adultos jovens nos dois anos do estudo. Na investigação malacológica foram coletados 387 exemplares de caramujos do gênero Biomphalaria glabrata, sendo todos negativos para a infecção pelo S. mansoni. A análise espacial apontou uma forte tendência espacial para maior risco de transmissão da Esquistossomose ao norte e sul (2013) e apenas ao norte (2014) da localidade. Conclusões: Apesar dos inquéritos evidenciarem a redução na ocorrência da esquistossomose, ainda se desconhecem medidas preventivas eficientes para eliminação desse agravo na região estudada. As técnicas de análise espacial empregadas se configuram como uma importante ferramenta metodológica para o monitoramento e controle dessa doença parasitária.
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