Banca de DEFESA: JOÃO ELIAKIM DOS SANTOS ARAUJO
14/07/2015 11:02
Introdução: O exercício físico resistido tem emergido como um importante tratamento para a melhora do metabolismo, desempenhando um papel essencial no aumento da sensibilidade à insulina, e, por conseguinte uma estratégia para prevenção e controle do diabetes mellitus do tipo 2. Objetivo: Avaliar os efeitos agudos do exercício resistido de alta intensidade sobre a glicemia e a sensibilidade à insulina em ratos com resistência à insulina. Métodos: 30 Ratos foram distribuídos em 3 grupos: controle sedentário (CON), tratado sedentário (DS, apenas foram induzidos a resistência à insulina), tratado exercitado (DE, realizou o protocolo de exercício e indução da resistência à insulina). O protocolo de exercício resistido foi realizado no aparelho de agachamento, composto por cinco séries, 10 repetições, com intensidade de 70% de 1RM. Para induzir a resistência à insulina os animais dos grupos DS e DE recebiam diariamente dexametasona intraperitoneal (4,0 mg/kg/dia, i.p.) por sete dias. Ao final do protocolo foi aferido o peso corporal e a glicemia de jejum, também foi aferia a glicemia na condição inicial e imediatamente após a finalização da sessão de treinamento resistido. Além disso, foi realizado o teste de sensibilidade à insulina. Resultados: O grupo que realizou o exercício resistido agudo de alta intensidade (DE) reduziu a glicemia plasmática em relação à condição inicial. Já no teste de sensibilidade à insulina, o grupo DE melhorou a resistência à insulina e apresentou uma menor área sob a curva em relação ao grupo DS. Conclusão: O exercício resistido agudo de alta intensidade reduziu a glicemia plasmática e promoveu melhora na sensibilidade à insulina em ratos com resistência à insulina induzidos por dexametasona.
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