Banca de DEFESA: JANINE BELTRAO ARAUJO MENDES
19/05/2015 13:02
A hanseníase ainda se constitui em um relevante problema de saúde coletiva, em vista de sua prevalência, da morbidade e mortalidade determinadas por suas complicações e do seu enorme impacto social e econômico. É uma doença crônica, infecciosa com período de incubação prolongado, causada pelo Mycobacterium leprae, parasita intracitoplasmático obrigatório, que afeta nervos periféricos e a pele. Conhecer o padrão histológico da lesão é de extrema importância para a base do conhecimento, caracterização e tratamento adequado da doença.A presente pesquisa teve como objetivo estudar a morfologia e a morfometria das fibras colágenas da matriz extracelular de biópsia de indivíduos com hanseníase dos polos tuberculóide e virchowiano. Para tanto foi realizada uma pesquisa de caráter experimental e descritivo. Foram selecionados 20 blocos de parafina, biópsias de pacientes com diagnóstico de hanseníase. A partir destes blocos foram realizados no micrótomo cortes histológicos de forma seriada de 5 µm de espessura, os quais foram submetidos às colorações: hematoxilina-eosina e picrosírius -hematoxilina.As análises foram realizadas através de imagens capturadas por câmera de vídeo acoplada a um microscópio de luz da marca Olympus, com um aumento de 100X. A partir das imagens obtidas das lâminas coradas com picrosírius- hematoxilina, foi realizada a análise morfométrica das fibras colágenas através do programa computacional ImageJ®.As informações obtidas foram codificadas e digitadas em um banco de dados para tratamento estatístico.Foram observadas diferenças significativas no padrão de infiltrado inflamatório, na distribuição das fibras colágenas e densidade colagênica entre as formas polares da hanseníase.
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