UFS › SIGAA - Sistema Integrado de Gestão de Atividades Acadêmicas São Cristóvão, 28 de Março de 2024

A UFS preocupa-se com a sua privacidade

A UFS poderá coletar informações básicas sobre a(s) visita(s) realizada(s) para aprimorar a experiência de navegação dos visitantes deste site, segundo o que estabelece a Política de Privacidade de Dados Pessoais. Ao utilizar este site, você concorda com a coleta e tratamento de seus dados pessoais por meio de formulários e cookies.

Ciente


Notícias

Banca de DEFESA: SIMONE BENEDITA DOS SANTOS SILVA
12/05/2015 15:56


Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: SIMONE BENEDITA DOS SANTOS SILVA
DATA: 27/05/2015
HORA: 09:00
LOCAL: PRODEMA
TÍTULO: IMPACTOS SOCIOAMBIENTAIS NO USO DE AGROTÓXICOS NA VIDA DOS TRABALHADORES RURAIS E DE CAMPONESES EM ÁREAS DE PRODUÇÃO DE MILHO NO MUNICÍPIO DE CARIRA, SE.
PALAVRAS-CHAVES: Uso de Agrotóxicos; Agronegócios; Carira-SE
PÁGINAS: 100
GRANDE ÁREA: Outra
ÁREA: Ciências Ambientais
RESUMO:

O intenso uso de agrotóxicos no Brasil tem gerado inúmeros impactos de natureza social, ambiental e de saúde humana, tendo tomado a proporção de um problema de saúde pública. Desde o ano de 2009, o nosso País é o maior consumidor de pesticidas do mundo, mantendo-se no topo do ranking desde então. Estima-se que cada brasileiro consuma, em média, 5,2 L de agrotóxicos por ano, ademais, exames laboratoriais realizados pelo Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (PARA) revelam altos níveis de intoxicação por esse produto em alimentos básicos fornecidos à sociedade. Desse modo, inúmeros são os problemas originários do uso de veneno agrícola no Brasil, e Sergipe não passa incólume a esse processo. Portanto, o objetivo do presente trabalho foi analisar os impactos socioambientais acarretados na vida de trabalhadores rurais assalariados e agricultores de base familiar do estado de Sergipe, particularmente do município de Carira, ocasionados pelo uso intenso de agrotóxicos. Escolheu-se o município de Carira pelo fato deste ser o maior produtor de milho do Estado, consequentemente, muitos praguicidas são utilizados em suas lavouras. Assim, para compreender os impactos socioambientais originários do uso de agrotóxicos em Sergipe, foram realizadas diversas entrevistas no município. Entrevistaram-se vários sujeitos relacionados direta e indiretamente a questão dos agrotóxicos, tais como: agricultores de base familiar, trabalhadores rurais, profissionais da saúde, agricultura e meio ambiente. Além de consultas a documentos legais que regulamentam o uso desses produtos no Brasil e no Estado sergipano. A pesquisa qualitativa foi do tipo explicativa, pois buscou-se compreender e explicar a dinâmica dos impactos advindos do uso de agrotóxicos no Estado. Desse modo, constatou-se o quão os problemas originários do uso de pesticidas são negligenciados pelo poder público em Sergipe, estado no qual a sistematização dos casos de intoxicação por esses produtos praticamente são inexistes, ou seja, não temos ideia dos reais impactos ocasionados pelo uso indiscriminado de agrotóxicos em Sergipe. Ao longo da pesquisa, percebeu-se também a forte articulação entre Capital, Estado e Agronegócio no município carirense, o qual se encontra territorializado pelo Capital expressado na produção e ampliação do cultivo do milho, o que culmina não apenas no forte uso de agrotóxicos, mas também de transgênicos do milho. Portanto, inúmeras dificuldades foram evidenciadas ao longo desta pesquisa dissertativa, sobretudo, a falta de dados fidedignos e oficiais acerca das intoxicações sofridas por agricultores e trabalhadores carirenses pelo uso de veneno agrícola.


MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 1862007 - CHRISTIANE SENHORINHA SOARES CAMPOS
Presidente - 1323516 - CRISTIANO WELLINGTON NOBERTO RAMALHO
Interno - 1787443 - EMILIO DE BRITTO NEGREIROS
Externo à Instituição - VILMA SOUSA SANTANA

SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação/UFS | Telefonista/UFS (79)3194-6600 | Copyright © 2009-2024 - UFRN v3.5.16 -r19032-7126ccb4cf