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Banca de DEFESA: MARIANE MARQUES DE SOUZA SANTOS
12/05/2015 14:39


Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARIANE MARQUES DE SOUZA SANTOS
DATA: 18/05/2015
HORA: 09:30
LOCAL: Mini auditório do departamento de ciências sociais
TÍTULO: POR UMA CLÍNICA DE(S)TERRITÓRIO NO CONTEXTO DO SUS: ITINERÂNCIAS DE UMA NARRATIVA CARTOGRÁFICA.
PALAVRAS-CHAVES: prática clínica, saúde, produção de subjetividade, SUS
PÁGINAS: 118
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Psicologia
RESUMO:

O presente trabalho tem como objetivo analisar caminhos possíveis para uma prática clínica no/de território – não só “psi”, mas de corpos agenciadores – no contexto do SUS. A cartografia foi utilizada como método de pesquisa-intervenção. Trata-se de um método de estudo da dimensão processual da subjetividade e de seu processo de produção, cuja orientação do trabalho do pesquisador não se faz através de metas pré-definidas, estas são traçadas no percurso da pesquisa. Trabalhei de 2007 a 2015 em diferentes unidades do SUS – Unidades de Saúde da Família, Centros de Atenção Psicossocial, Hospital Geral e Maternidades –, que serviram de campo de pesquisa. Durante este período, cenas relacionadas à prática clínica no SUS foram registradas em cadernos de formação e, posteriormente, em diários de campo. As cenas foram revisitadas e transformadas em narrativas de experiências-questão que, ao acolherem o inesperado, expuseram um problema e forçaram a pensar. Com as experiências-questão, discutimos as contribuições do pensamento platônico e do cartesiano para uma forma de habitar nosso corpo e o mundo marcada pela relação dicotômica entre o homem e a realidade. Problematizamos a relação entre produção de subjetividade, capitalismo e a construção do indivíduo, ressaltando a conexão desses elementos no estabelecimento de condições para o surgimento da psicologia. Explanamos ainda diferentes composições do plano do poder: o poder disciplinar, a biopolítica e a biopotência. Abordamos a saúde como processo de produção, capacidade normativa da vida (Canguilhem) e capacidade plástica dos corpos afirmarem sua vontade de potência (Nietzsche). Concebendo a saúde nesses termos, discutimos amarras e potencialidades na relação entre Estado, SUS e capitalismo para criação de práticas produtoras de saúde no contexto do SUS. Diante do exposto, apostamos numa clínica forjada no movimento de corpos agenciadores, num processo de abertura às diferenças intensivas que pulsam em nós. Trata-se do manejo entre formas postas e forças que se insinuam criando novos contornos nos corpos, atravessando-os, inventando relações produtoras de saúde por expandirem a vida. Potencializamos esse processo por meio de uma prática clínica transdisciplinar no/de território. Uma clínica que se faz num território vivo, usado, experimentado, processual, tempo-espaço de uma expressão. Território também político, de conflitos e negociações. Clínica no território e clínica de território são indissociáveis. Queremos dizer com isso que a forma própria de a prática clínica no SUS se atualizar se faz por meio da possibilidade de habitarmos os paradoxos que a constitui. Testar até o limite suas fronteiras, e assim (des) construir territórios, operar passagens.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 992622 - LILIANA DA ESCOSSIA MELO
Interno - 426460 - JOSE MAURICIO MANGUEIRA VIANA
Externo ao Programa - 2465813 - MICHELE DE FREITAS FARIA DE VASCONCELOS
Externo à Instituição - EDUARDO HENRIQUE PASSOS PEREIRA

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