UFS › SIGAA - Sistema Integrado de Gestão de Atividades Acadêmicas São Cristóvão, 24 de Abril de 2024

A UFS preocupa-se com a sua privacidade

A UFS poderá coletar informações básicas sobre a(s) visita(s) realizada(s) para aprimorar a experiência de navegação dos visitantes deste site, segundo o que estabelece a Política de Privacidade de Dados Pessoais. Ao utilizar este site, você concorda com a coleta e tratamento de seus dados pessoais por meio de formulários e cookies.

Ciente


Notícias

Banca de DEFESA: KARINA GARCIA SANTOS CRUZ
06/05/2015 09:22


Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: KARINA GARCIA SANTOS CRUZ
DATA: 27/05/2015
HORA: 09:00
LOCAL: Auditório da Pós - Graduação - Didática II
TÍTULO: Colunismo Social e Consagração de Elites
PALAVRAS-CHAVES: colunismo social; consagração social; poder e prestígio; elites.
PÁGINAS: 115
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Sociologia
SUBÁREA: Outras Sociologias Específicas
RESUMO:

Esta pesquisa objetiva analisar como o colunismo social serve de instrumento de consagração de elites. Parte-se do princípio de que o colunismo social é ferramenta legítima dos grupos sociais que ocupam postos estratégicos na sociedade. Inclusive o ofício origina da demanda de ratificação de posições das “grandes famílias” tradicionais norte-americanas que perdiam poder e espaço de prestígio para os novos ricos que emergiram do pós Guerra Civil. Nota-se desde o surgimento do ofício o atrelamento direto entre estes dois grupos, o colunismo constituindo-se como uma ferramenta a mais dentro das estratégias de consagração dos indivíduos concentrados nos núcleos sociais de poder. Para dar conta do problema, a pesquisa foi subdivida em três momentos. O primeiro teve por objetivo evidenciar os modos de consagração ancorando-se nos caminhos percorridos por determinados indivíduos e grupos, as estratégias adotadas (articulação política, associações a grupos de poder, militâncias política, sessões elogiosas, cerimônias de congregação, etc.) e os recursos sociais adquiridos durante os percursos de socialização nas diferentes esferas sociais (familiar, escolar, universitária, profissional, etc.), além de trazer a lume as circunstâncias sócio-históricas e geográficas que possibilitaram que tais indivíduos e grupos chegassem às esferas de poder. O segundo momento teve por finalidade apresentar as demandas sociais e condições sócio-históricas que permitiram o surgimento do ofício de colunista social. Expõe também como o ofício foi notado como fonte lucrativa pelas empresas de comunicação, permitindo a consolidação das posições dos colunistas sociais e ampliação seus espaços nos jornais. Além de mostrar as tentativas de estabelecimento das fronteiras do ofício, das demandas por definição, por organização e controle, por ser tido como subárea da profissão de jornalismo, um ofício pouco interpretado e minimamente reconhecido. O terceiro se propôs a elucidar como os colunistas sociais que compõem o ofício em Sergipe lançam estratégias, desenvolvem habilidades e acumulam recursos sociais objetivando a consagração social. Assim, são explicitadas a composição e as características dos colunistas sociais sergipanos, são apresentados a rotina de trabalhos, as habilidades desenvolvidas, os códigos compartilhados pelos atuantes no ofício, também o que consomem, como constroem suas agendas de contados, entre outros aspectos. O objetivo central é realizar o levantamento de informações biográficas (origem social, ocupações dos pais, percurso escolar, trajetórias universitária e profissional, viagens, inserções em distintas esferas, matrimônio, gostos e estilos de vida, entre outros) a fim de desvelar como acumulam recursos, lançam estratégias, desenvolvem habilidades tanto para a auto-consagração quanto a consagração dos indivíduos e grupos dirigentes. Esta parte ainda traz um relato das observações anotadas no diário de campo contando o que extraí de informações para fornecer respostas completas à pesquisa. O universo empírico considerado é composto por 6 colunistas sociais atuantes nos jornais Correio de Sergipe, Jornal da Cidade e Cinform. A pesquisa permitiu mostrar que os colunistas consagram através do desenvolvimento de certas habilidades, a exemplo interacional, da criação de estratégias, tais como a do marketing pessoal, da mobilização dos repertórios de ações, do léxico adjetivado em função da criação das “boas imagens”, constituindo-se peça importante das engrenagens e estruturas de poder.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1523397 - FERNANDA RIOS PETRARCA
Interno - 1227719 - PAULO SERGIO DA COSTA NEVES
Externo ao Programa - 308938 - SONIA AGUIAR LOPES

SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação/UFS | Telefonista/UFS (79)3194-6600 | Copyright © 2009-2024 - UFRN v3.5.16 -r19130-f2d2efc73e