Banca de DEFESA: REJANE WALESSA PEQUENO RODRIGUES
28/04/2015 10:26
Introdução: A dexametasona administrada em longo prazo promove alterações deletérias sobre o metabolismo dos carboidratos. Objetivo: Avaliar os efeitos do exercício resistido de alta intensidade sobre a sensibilidade a insulina, tolerância à glicose e força muscular de ratos submetidos ao uso crônico de dexametasona. Métodos: Foram utilizados 40 ratos machos divididos randomicamente em quatro grupos: 1) Controle + Sedentário (CS) 2) Controle + Treinado (CT) 3) Dexametasona + Sedentário (DS) 4) Dexametasona + Treinado (DT). O exercício resistido foi realizado em aparelho de agachamento composto por três séries, 10 repetições, com intensidade de 75% de 1RM durante quatro semanas. Concomitantemente, os grupos DS e DT recebiam diariamente dexametasona intraperitoneal (0,2g/kg) e os grupos CS e CT recebiam somente solução salina (0,9%). Ao final do protocolo foram realizados testes de tolerância à glicose, sensibilidade à insulina e teste de força máxima. Resultados: Nos grupos treinados (CT e DT) houve aumento da força muscular de 14,78% e 36,87% respectivamente, sem ganho significativo nos grupos sedentários. No teste de tolerância a glicose, os grupos treinados (CT e DT) apresentaram amplitudes da glicose plasmática atenuada quando comparados aos grupos sedentários (CS e DS). No teste de sensibilidade à insulina, o grupo DT apresentou menor área sob a curva em relação ao grupo DS. Conclusão: O exercício resistido de alta intensidade promoveu melhora na sensibilidade a insulina, tolerância à glicose e aumentou a força muscular em ratos submetidos ao uso crônico de dexametasona.
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