Banca de QUALIFICAÇÃO: HANDRESHA DA ROCHA SANTOS
08/04/2015 10:39
A agricultura familiar tradicional é sempre reconhecida pela potencialidade, na
diversificação da produção e nas alternativas para geração de renda. Esse setor familiar
é sempre lembrado pela importância na absorção de emprego e na produção de
alimentos, especialmente direcionada para o autoconsumo. A presente pesquisa tem o
objetivo de evidenciar a categoria agricultura familiar tomando como objeto a unidade
de produção e suas características intrínsecas, tais como a questão da gestão, da
estrutura fundiária, bem como do perfil demográfico. A proposta no presente projeto é
analisar a taxonomia em estudos de casos em dois municípios sergipanos, que foram
definidos a partir de análises e estudos em dissertações e teses, nos dados do censo
agropecuário, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os municípios
escolhidos para o desenvolvimento da pesquisa foi, por sentimento de pertencimento e
realidade vivenciada dos pequenos produtores rurais, Japaratuba, localizado na região
do Vale do Cotinguiba; e também Moita Bonita, localizada no agreste Sergipano. Para
tanto será realizado uma pesquisa de base qualitativa e quantitativa, através dos
seguintes procedimentos: 1-análise de dados do Censo Agropecuário (2006), dados da
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) e Pesquisa de Orçamentos
Familiares (POF), e que servirão como fonte de dados para a constituição dos
indicadores; 2- o trabalho de campo com realização de entrevistas com atores sociais e
institucionais; e 3-aplicação de questionários junto aos agricultores. Dados os quais,
serão processados a partir da utilização do Statistical Pockage for Social Sciences
(SPSS). Todo esse processo contribuirá para a definição da abordagem
multidimensional da pobreza, por meio de dimensões e indicadores fundamentado na
metodologia de Deddecca e et alli ( 2011): 1ª dimensão – Inserção no mercado de
trabalho; 2ª dimensão – Renda familiar; 3ª dimensão – Acesso á terra; 4ª dimensão –
Acesso à educação; 5ª dimensão – Perfil Demográfico; 6ª dimensão – Condições de
vida. O mais relevante nessa abordagem é a possibilidade de quantificar e, portanto,
mensurar essas dimensões, estabelecendo o nível de fragilidade ou vulnerabilidade
socioeconômica dos agricultores familiares.
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