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Notícias

Banca de DEFESA: POLENA DO NASCIMENTO PEIXOTO
24/02/2015 18:50


Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: POLENA DO NASCIMENTO PEIXOTO
DATA: 27/02/2015
HORA: 14:30
LOCAL: São Cristóvão
TÍTULO: POTENCIALIDADE DE REMOÇÃO DE Cr(VI) DE SOLUÇÕES AQUOSAS POR BIOSSORÇÃO USANDO RESÍDUOS DA AGROINDÚSTRIA
PALAVRAS-CHAVES: resíduos agroindustriais, remoção de Cr(VI); biossorvente; estudo de equilíbrio, estudo cinético.
PÁGINAS: 69
GRANDE ÁREA: Engenharias
ÁREA: Engenharia Química
SUBÁREA: Processos Industriais de Engenharia Química
ESPECIALIDADE: Processos Inorgânicos
RESUMO:

O Cromo é largamente utilizado em indústrias químicas, principalmente nas indústrias de galvanização, têxtil, e curtume. O problema envolvendo este metal surge pelas altas concentrações de cromo das soluções usadas nos processos industriais e pela falta de tratamento adequado dos efluentes, que são lançados em corpos hídricos naturais. Assim, de forma a satisfazer as exigências ambientais, cada vez mais rigorosas, atenção especial será dada à possibilidade do uso da biossorção para remoção de Cr(VI). Foram feitos estudos da potencialidade dos resíduos da agroindústria para remoção de Cr(VI) via processo de biossorção. Para a obtenção dos bioadsorventes, foram utilizados o bagaço de cana-de-açúcar, a casca de macaxeira e o mesocarpo do coco seco in natura e com tratamento térmico sendo posteriormente triturado e classificado por granulometria. Os biossorventes foram caracterizados através da determinação dos teores de matéria orgânica e cinzas. Calculou-se também o pH do ponto de carga zero dos bioassorventes e foram realizadas as análises espectroscopia de absorção na região do infravermelho (FTIR), fluorescência de raios-X (FRX), microscopia eletrônica de varredura (MEV) e análise Termogravimétrica (TG). A análise de Fluorescência de Raios-X (FRX) evidenciou a ausência de cromo na composição dos biossorventes antes da biossorção e o aparecimento de cromo depois da biossorção, o que comprova o fenômeno da biossorção na superfície do biossorvente. A determinação de Cr(VI) foi feita por espectrofotometria UV-visível através da complexação com 1,5-difenilcarbazida, medindo a absorbância no comprimento de onda de 540 nm. Os experimentos foram realizados a 25 ± 1°C, pH 2, a massa do adsorvente 0,1g e variando a concentração do Cr(VI) entre 1 a 8 mg L-1. Foram estudadas os parâmetros do efeito do pH da solução de Cr(VI), massa do adsorvente, concentração inicial de Cr(VI) e tempo de equilíbrio. Nos testes cinéticos o tempo de equilíbrio foi de 25 minutos para o mesocarpo do coco seco in natura e para os demais biossorventes o tempo de equilíbrio de biossorção foi alcançado após 100 minutos de contato com a solução de Cr(VI). O modelo de pseudo primeira-ordem foi o que melhor representou a casca de macaxeira in natura e os demais biossoventes foram melhor representados pelo modelo de pseudo segunda-ordem. Os dados de equilíbrio, o modelo de Langmuir foi o que melhor se ajustou aos dados experimentais dos biossorventes do bagaço de cana-de-açúcar in natura e com tratamento térmico e o modelo de Freundlich foi mais adequado para descrever o processo de biossorção do Cr(VI) pelo mesocarpo do coco seco e pela casca de macaxeira in natura e com tratamento térmico. A capacidade máxima (Qmáx) de biossorção foi de 0,047 e 0,8453 mmol g-1; 0,1514 e 0,1315 mmol g-1; 1,295 e 0,2065 mmol g-1 para o bagaço de cana-de-açúcar in natura e com tratamento térmico; a casca de macaxeira in natura e com tratamento térmico; e o mesocarpo do coco seco in natura e com tratamento térmico, respectivamente. Assim, pelos resultados obtidos pode-se afirmar que os biossorventes possuem grande potencial para o tratamento de efluentes contendo Cr(VI).


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2462308 - EDILSON DE JESUS SANTOS
Interno - 426443 - GISELIA CARDOSO
Externo à Instituição - MANUELA SOUZA LEITE
Externo à Instituição - RENAN TAVARES FIGUEIREDO

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