Banca de DEFESA: SABRINY SUELEY OLIVEIRA DA CONCEIÇÃO
31/01/2015 09:24
O turismo em áreas naturais tornou-se alvo de interesse de turistas. Essa preferência é justificada pelo hábil valor paisagístico e de estética, bem como a necessidade de atividades de recreação e lazer dos indivíduos. A indústria do turismo, visando a lucratividade, apropria-se de tal realidade por meio de um discurso baseado na sustentabilidade. Tal cenário já atingiu o estado de Sergipe, que tem uma diversidade de paisagens e uma diversidade cultural que expressa potencialidades turísticas. Vaza-Barris estuário é envolvida neste contexto, uma vez que tem sido explorado turística, especificamente, após a construção da Orla Pôr do Sol e a da ponte Joel Silveira. Neste sentido, as atividades que ocorrem no estuário, especificamente, sobre a Orla Pôr do Sol, Ilha da Paz e Ilha Paraíso, estão sendo danificadas por atividades turísticas e estes lugares não têm qualquer tipo de plano de gestão, que tem comprometido a sustentabilidade local nestas áreas turísticas. Neste contexto, o presente estudo teve como objetivo analisar a sustentabilidade das atividades turísticas desenvolvidas no estuário do rio do Vaza-Barris, uma vez que estas Ilhas são áreas de intensa visitação turística, bem como são consideradas Áreas de Preservação Permanente (APP), mas que não apresentam até agora qualquer tipo de plano de manejo. Como metodologia utilizou-se pesquisa exploratória, documental e bibliográfica, bem como a utilização de instrumentos de coleta de dados, os questionários fundiu-se com a observação da área de estudo e entrevistas semiestruturadas com os moradores da localidade e órgãos públicos. Chegamos à conclusão de que o exame sistemático da relação entre a Lei Geral do Turismo, as políticas públicas para o turismo sustentável no Estado de Sergipe e da realidade do turismo no povoado do Mosqueiro não mostraram tendências favoráveis para a sustentabilidade, sendo necessária uma intervenção dos organismos públicos do turismo e dos organismos públicos do governo meio ambiente, a fim de elaborar um plano de uso público desses locais, assim como é necessária a participação da comunidade local para participar dos benefícios do turismo da região.
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