Banca de DEFESA: CARLA REZENDE GOMES
26/01/2015 10:02
Esta pesquisa aborda o trânsito como um sistema cultural, voltando o olhar sobre educação para o trânsito e as questões de gênero que envolvem este fenômeno social, na análise do comportamento humano e, consequentemente, na ação simbólica, tendo como objetivo geral analisar sob a perspectiva de gênero, o trabalho e a formação dos instrutores de direção veicular dos Centros de Formação de Condutores, assim como sua percepção a respeito da própria profissão identificando em que medida fortalecem diferenças ou ampliam direitos, deveres e a cidadania dos/as condutores em Aracaju. Para tanto investigamos as representações sociais presentes nos discursos desses profissionais, no que se refere á própria profissão, ás questões de gênero e ao comportamento dos condutores. A opção metodológica recaiu pela pesquisa qualitativa com base na história oral, sem desconsiderar dimensões quantitativas. Várias fontes de informação contribuem para a construção do conhecimento: documentos, bibliografias, estatísticas, sites, entrevista semi-estruturada. Os resultados indicam, entre outras questões, que os (as) instrutores (as) ser a prática diária mais importante do que a formação profissional; as instrutoras percebem preconceito por parte da população que não acredita que uma mulher possa exercer bem uma atividade não só tida como masculina, mas na qual as mulheres são constantemente ridicularizadas. Concluimos que a fragilidade da educação para o trânsito no Brasil pode ser apontada como um dos fatores colaboradores para o assustador número de acidentes com vitimas. Nesse sentido, emerge a importância de se introduzir um debate importante visando elevar a qualidade das condições em que se dá a mobilidade humana no trânsito em Sergipe e no Brasil.
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