Banca de DEFESA: SANDRA DE ANDRADE SANTOS
23/01/2015 09:10
A Pesquisa integra dois temas estratégicos para a contribuição do desenvolvimento tecnológico e científico do país: o Estudo de Futuro e os recursos em Tecnologia Assistiva para pessoa com surdez e cegueira com aplicabilidade para a área educacional, mais precisamente para o ensino superior, tendo como eixo de ligação a prospecção tecnológica. O objetivo do trabalho foi realizar prospecção tecnológica de patentes dos recursos em TA a nível mundial para identificar a posição do Brasil como depositante de Tecnologia Assistiva. A metodologia aplicada à prospecção tecnológica foi a revisão de literatura e a extrapolação de tendências, como métodos de um Estudo Prospectivo numa abordagem conceitual do Estudo de Futuro. O estudo realizado nos depósitos de patentes em tecnologia Assistiva para pessoa com surdez e cegueira ocorreu através da mineração de dados de um conjunto de 1.321 de patentes. O tratamento dos dados combinou a palavra-chave Tecnologia Assistiva, pessoa com surdez e cegueira, educação e ou aprendizagem, método, softwares, produtos. A partir destas palavras-chave foram gerados gráficos e figuras que mostram o interesse pela área de Tecnologia Assistiva, sua natureza técnica e aplicação por parte dos maiores depositantes mundiais. Foi identificado que os recursos em TA com aplicabilidade no ensino superior, de acordo com o tratamento de dados na ferramenta VantagePoint, não são desenvolvidos; entendemos que isto acontece devido ser nova a terminologia de Tecnologia Assistiva ou por ainda ser utilizado o termo recursos didáticos para a clientela com deficiência nos documentos de patentes recuperados. A China é o país que lidera o número de patentes em surdez e cegueira, o Japão por sua vez mostra-se a nação com instituições mais ativas e os EUA apresentam uma situação de atividade inventiva bem ampla. O Brasil tem grande potencial no desenvolvimento em TA para o ensino superior, já que foi realizada a Pesquisa Nacional em Tecnologia Assistiva através do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação e o governo brasileiro tem estimulado as instituições federais a desenvolverem esta tecnologia para diversas áreas do conhecimento, assim como também no âmbito educacional; isto traz oportunidades de negócios para os inventores. São necessários estudos futuros mais aprofundados para que se amplie o arcabouço científico desta temática, contribuindo assim com fomento à pesquisa sobre inovação e tecnologia no Brasil.
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