UFS › SIGAA - Sistema Integrado de Gestão de Atividades Acadêmicas São Cristóvão, 25 de Abril de 2024

A UFS preocupa-se com a sua privacidade

A UFS poderá coletar informações básicas sobre a(s) visita(s) realizada(s) para aprimorar a experiência de navegação dos visitantes deste site, segundo o que estabelece a Política de Privacidade de Dados Pessoais. Ao utilizar este site, você concorda com a coleta e tratamento de seus dados pessoais por meio de formulários e cookies.

Ciente


Notícias

Banca de QUALIFICAÇÃO: ALDO REZENDE DE MELO
20/01/2015 10:12


Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ALDO REZENDE DE MELO
DATA: 30/01/2015
HORA: 08:30
LOCAL: Departamento de Psicologia Social Sala 1
TÍTULO: O TEATRO TERAPÊUTICO ENTRE AS REPRESENTAÇÕES E AS FORÇAS DIONISÍACAS NA CLÍNICA PSICODRAMÁTICA
PALAVRAS-CHAVES: Psicodrama, teatro terapêutico, representação, criaturgia
PÁGINAS: 75
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Psicologia
RESUMO:
Esta dissertação tem como objetivo analisar recortes da trajetória de produção
de práticas e conhecimento do Psicodrama, no que diz respeito a sua constituição
ética, estética e política. Dar-se-á em forma de revisão bibliográfica e no acompanhamento
cartográfico de um grupo de teatro terapêutico formado por psicólogos e músicos
profissionais. Jacob Levi Moreno criou um método dissidente das correntes psicológicas
hegemônicas do século XX, a partir de práticas de cuidado utilizando métodos teatrais
associados a métodos psiquiátricos e psicológicos de cuidado em grupo, feito fora de espaços
convencionais de exercício da clínica. Contextualizado no movimento estético pós-dramático
europeu, de ruptura com a lógica do drama representativo, trabalhou nas ruas de Viena com
prostitutas, crianças e criou um grupo de teatro experimental com enfoque terapêutico denominado
Teatro da Espontaneidade. Contudo após sair da Europa para os Estados Unidos, teve a necessidade
de adaptar seu método ao pragmatismo cientificista americano, abrindo margens ao que tem sido chamado
de “aculturação” do Psicodrama. Progressivamente houve a perda de sua vertente estética, de sua força enquanto
teatro pós-dramático, de sua força política de exercício de autogestão dos processos grupais com foco na sociatria,
na transformação social e de sua ética dionisíaca, questionadora e disrruptiva com o status quo. Para tal, estabelecemos
um paralelo entre a exclusão do dionisismo na polis grega com a invenção das tragédias e a exclusão do dionisismo do
psicodrama com a sua adesão ao que Luís Cláudio Figueiredo (2004) chamou de “preocupação obsessiva com a produção
de crenças válidas emergentes no século XVII”. Pensando essa perspectiva, nasceram algumas questões e problemáticas: tendo,
as formas hoje conhecidas de “teatro terapêutico” se originado de práticas que se perpetuaram dentro de certo movimento não
hegemônico da Psicologia e do Teatro do século XX (no caso do Psicodrama de Moreno, do Teatro Épico de Bertold Brecht e do
Teatro da Crueldade de Artaud), seria ele, numa experiência específica a ser analisada num grupo atuante de teatro terapêutico,
ainda uma possibilidade clínica transformadora para seus artistas-psicólogos? Seria possível um fazer clínico teatral, no seu sentido
etimológico de produção de desvios e inclinações? Poder-se-ia pensar em uma clínica psicodramática dionisíaca? Para tanto, além da
análise e costura teórica por dentro do psicodrama, fez-se necessário o enriquecimento da discussão na interface com autores de produções
filosóficas que consideramos de caráter imtempestivo, dionisíacas por excelência. Usamos então o conceito deleuziano de “intercessores” e a
noção de “espírito trágico” de Nietzsche para colocar o pensamento em movimento, problematizando e ventilando conceitos de criação e
inventividade dentro de um possível resgate ético-estético-político no Psicodrama.

MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 992622 - LILIANA DA ESCOSSIA MELO
Externo ao Programa - 1683953 - MAICYRA TELES LEAO E SILVA
Interno - 1317191 - MARCELO DE ALMEIDA FERRERI
Externo ao Programa - 2465813 - MICHELE DE FREITAS FARIA DE VASCONCELOS

SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação/UFS | Telefonista/UFS (79)3194-6600 | Copyright © 2009-2024 - UFRN v3.5.16 -r19130-f2d2efc73e