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Banca de DEFESA: JALTAIRA MONTALVÃO ETINGER DE ARAUJO
26/11/2014 11:08


Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JALTAIRA MONTALVÃO ETINGER DE ARAUJO
DATA: 10/12/2014
HORA: 15:00
LOCAL: Sala 2 - PPGAGRI
TÍTULO: CARACTERIZAÇÃO QUÍMICA E ATIVIDADE LEISHMANICIDA DO EXTRATO HIDROETANÓLICO DA PRÓPOLIS VERMELHA
PALAVRAS-CHAVES: Própolis, Dalbergia ecastophyllum, Leishmania chagasi, Leishmanis amazonensis
PÁGINAS: 80
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Agronomia
RESUMO:

Os agentes etiológicos da leishmaniose são protozoários tripanossomatídeos do
gênero leishmania, parasito intracelular obrigatório das células do sistema fagocítico
mononuclear, com uma forma flagelada (promastigota), encontrada no tubo digestivo do inseto
vetor e outra aflagelada intracelular (amastigota) (Ministério da saúde, 2006). Na quimioterapia
da leishmaniose, são utilizados os antimoniais pentavalentes como fármacos de primeira escolha
(Rath et al, 2003). Outros medicamentos tais como pentamidina e anfotericina B, têm sido
empregados como drogas alternativas. Entretanto, estas drogas necessitam de administração
parenteral em longo prazo e exibem efeitos secundários graves (Kayser et al, 2003). Logo, a
elevada toxicidade, os custos e a resistência associada aos tratamentos disponíveis fazem com
que seja crescente a busca por novas substâncias que possam ser utilizadas na terapia,
especialmente aquelas obtidas de fontes naturais (Barret & Gilbert, 2002). O Objetivo deste
trabalho foi avaliar o perfil químico e o efeito leishmanicida in vitro de extratos da própolis
vermelha e Dalbergia ecastophyllum, em formas promatigotas de Leishmania chagasi e
Leishmania amazonensis. As amostras de própolis vermelha e Dalbergia ecastophyllum foram
coletadas na região do baixo São Francisco em Sergipe, Brasil. A caracterização química do
estrato hidroalcoolico da própolis foi feita por Cromatografia líquida de alta eficiência em fase
reversa (CLAE-FR). A avaliação leishmanicidada dos extratos da própolis e da D.
ecastophyllum foi feita em promastigotas de Leishmania chagasi e Leishmania amazonensis
utilizando o método de coloração por Alamar Blue. A citotoxicidade do extrato de própolis foi
avaliada em macrófagos humanos da linhagem J774 utilizando o método de MTT. Pela análise
química puderam ser identificados no extrato da própolis vermelha 6 picos: dois ácidos
fenólicos (vanílico e ferúlico) e quatro flavonóides (Rutina, Isoliquiritigenina, Formononetina e
Biochanina A), enquanto que no extrato de D. ecastophyllum foram identificados 4 picos: um
ácido fenólico (vanílico) e três flavonoides (Isoliquiritigenina, Formononetina e Biochanina A).
Quanto a avaliação da viabilidade, as ICs50 obtidas para a própolis vermelha foram: 21,54
µg.mL-1 para L. chagasi e 11,07 µg.mL-1 para L. amazonensis. Para o extrato de D.
ecastophyllum as ICs50 obtidas foram 70,47 µg.mL-1 para L. chagasi e 53,42 µg.mL-1 para L.
amazonensis. A CC50 do extrato de própolis em macrófagos foi de 79,5 µg.mL-1. Tais
resultados mostram que o extrato da própolis vermelha do Baixo São Francisco tem a D.
ecastophyllum como origem botânica e que o mesmo apresenta potencial leishmanicida, com
baixa toxicidade.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2213089 - RICARDO SCHER
Externo ao Programa - 1690189 - EDILSON DIVINO DE ARAUJO
Externo à Instituição - EDUARDO CAIO TORRES SANTOS

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