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Banca de QUALIFICAÇÃO: MARIANE MARQUES DE SOUZA SANTOS
20/11/2014 08:34


Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARIANE MARQUES DE SOUZA SANTOS
DATA: 11/12/2014
HORA: 18:00
LOCAL: A definir
TÍTULO: POR UMA CLÍNICA DA CRIAÇÃO NO CONTEXTO DO SUS: REVISITANDO PRÁTICAS DE EXPANSÃO E MORTIFICAÇÃO DA VIDA.
PALAVRAS-CHAVES: prática clínica, saúde, produção de subjetividade, SUS
PÁGINAS: 91
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Psicologia
RESUMO:

O presente trabalho tem como objetivo analisar caminhos possíveis para uma prática clínica no contexto do SUS – não só “psi”, mas de “corpos agenciadores” – alicerçada em paradigmas ético-estético-políticos. A cartografia foi utilizada como método de pesquisa-intervenção, cujo trabalho do pesquisador não se faz através de metas pré-definidas, mas sim definidas ao longo do processo da pesquisa. Trabalhei de 2007 a 2014 em diferentes unidades do SUS – Unidades de Saúde da Família, Centros de Atenção Psicossocial, Hospital Geral e Maternidades – que serviram de campo de pesquisa. Cenas relacionadas à prática clínica no SUS foram registradas em cadernos de formação e diários de campo durante o período. As cenas foram revisitadas e transformadas em “experiências-questão” que, ao acolherem o inesperado, expõem um problema e forçam a pensar. Com as experiências-questão, discutimos as contribuições do pensamento platônico e do cartesiano para uma forma de habitar nosso corpo e o mundo marcada pela relação dicotômica entre o homem e a realidade. Problematizamos a relação entre produção de subjetividade, capitalismo e a construção do “indivíduo”, ressaltando a conexão desses elementos no estabelecimento de condições para o surgimento da psicologia. Discutimos ainda diferentes composições do plano do poder, destacando o biopoder como regime geral de dominação da vida e a biopotência como potência política da vida, força de resistência aos regimes de dominação. A partir da discussão realizada, abordamos a saúde como capacidade normativa da vida (Canguilhem) e capacidade plástica dos corpos afirmarem sua vontade de potência (Nietzsche). Com essa concepção de saúde, entendemos toda clínica como transdisciplinar, forjada no movimento de corpos agenciadores, num processo de abertura às diferenças intensivas que pulsam em nós. Trata-se do manejo entre formas postas e forças que se insinuam criando novos contornos nos corpos, capazes de produzir saúde por expandirem a vida, num movimento ao mesmo tempo ético, estético e político. No contexto do SUS, surgem muitas amarras que dizem respeito à relação do Estado com encomendas de um modo de produção capitalista. Contudo, a dimensão pública do SUS permite pensarmos em possibilidades de produção de agenciamentos coletivos, novas sociabilidades e movimentos de resistência.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - EDUARDO HENRIQUE PASSOS PEREIRA
Interno - 426460 - JOSE MAURICIO MANGUEIRA VIANA
Presidente - 992622 - LILIANA DA ESCOSSIA MELO
Externo à Instituição - MICHELE DE FREITAS FARIA DE VASCONCELOS

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