Banca de QUALIFICAÇÃO: MAÍRA IELENA CERQUEIRA NASCIMENTO
18/11/2014 08:13
Este texto trata de currículos estaduais prescritos para os Estudos Sociais nos Estados Unidos da América, especificamente, no que diz respeito às formas de progressão anunciadas para a aprendizagem da história, produzidos entre os anos 1995 e 2012. Diante da organização peculiar do sistema de educação estadunidense, e com o intuito de contribuir para o conhecimento de experiências acerca do ensino do conhecimento histórico que possam auxiliar na compreensão da produção de currículos de história para a escolarização básica no Brasil, propõe-se responder às seguintes questões: o que é anunciado como conteúdo de Estudos Sociais para os alunos do kindengarten ao oitavo grade? Qual o lugar do componente curricular história nos currículos de Estudos Sociais? Quais as lógicas de organização das expectativas relacionadas à aprendizagem histórica? Empregando, principalmente, os conceitos de “disciplina escolar” de Andrés Chervel, “currículo” de Tomás Tadeu da Silva e “conhecimento oficial” de Michel Apple, e os instrumentos da análise de conteúdo de Laurence Bardin, o trabalho analisa uma série de documentos públicos de caráter nacional e estadual, em sua maioria, capturados nos endereços eletrônicos de departamentos de educação dos 50 estados da aludida nação, que indicam o que deve ser ensinado em termos de conhecimentos, habilidades e valores. Resultados parciais da pesquisa indicam que o sistema educacional dos EUA pendula entre a centralização e a descentralização. Assim, os currículos e programas de Estudos Sociais estaduais são elaborados tendo em mente a formação do “bom americano” (patriota e defensor da democracia aos moldes estadunidenses), preconizando a relação entre ensino de humanidades, notadamente de História, e o autogoverno.
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação/UFS | Telefonista/UFS (79)3194-6600 | Copyright © 2009-2024 - UFRN v3.5.16 -r19110-7eaa891a10