Banca de DEFESA: VANESSA ARAUJO ALMEIDA
13/10/2014 15:26
O tamarindo (Tamarindus indica L.) necessita ser investigado, visto que praticamente todas as partes da planta são usadas na medicina popular e tem inúmeras aplicações terapêuticas ainda não comprovadas cientificamente. O objetivo deste estudo foi avaliar o potencial antioxidante da polpa do tamarindo em distintos modelos in vitro e os possíveis efeitos sobre o estresse oxidativo e marcadores bioquímicos em modelo animal submetidos à ingestão de dieta hiperlipídica. Foi verificada a atividade antioxidante de extratos aquoso e hidroalcóolicos (usando etanol ou água como solvente) obtidos de polpa de tamarindo em sistemas modelo DPPH, FRAP e ORAC. Também o potencial antioxidante foi avaliado in vivo usando camundongos C57BL/6J, verificando a influência do extrato aquoso (incorporado em ração comercial: 0,2 e 1%) sobre parâmetros de obesidade (peso do animal e de tecidos hepático, cardíaco e adiposo, intolerância à glicose, colesterol total, triacilgliceróis, HDL e LDL, hormônios leptina, adiponectina e insulina), enzimas antioxidantes (CAT, SOD, GPx) e lipoperoxidação. Todos os extratos apresentaram expressiva atividade antioxidante nos métodos in vitro. Quanto à capacidade antioxidante no organismo animal, o extrato aquoso na menor concentração (0,2%) interferiu positivamente na manutenção de peso similar ao animal controle normolipídico,, além de tendência a manter as concentrações normais de glicose e colesterol. Os níveis de HDL e a atividade enzimática da GPx se mantiveram sem diferenças significativas em relação ao animal controle normolipídico (p ³ 0,05). Portanto, o tamarindo possibilita possível proteção ao organismo animal, se denotando um alimento com propriedades funcionais.
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação/UFS | Telefonista/UFS (79)3194-6600 | Copyright © 2009-2024 - UFRN v3.5.16 -r19130-f2d2efc73e