UFS › SIGAA - Sistema Integrado de Gestão de Atividades Acadêmicas São Cristóvão, 25 de Abril de 2024

A UFS preocupa-se com a sua privacidade

A UFS poderá coletar informações básicas sobre a(s) visita(s) realizada(s) para aprimorar a experiência de navegação dos visitantes deste site, segundo o que estabelece a Política de Privacidade de Dados Pessoais. Ao utilizar este site, você concorda com a coleta e tratamento de seus dados pessoais por meio de formulários e cookies.

Ciente


Notícias

Banca de DEFESA: CARLOS MARCELO MACIEL GOMES
22/08/2014 09:45


Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: CARLOS MARCELO MACIEL GOMES
DATA: 10/09/2014
HORA: 08:30
LOCAL: Auditório da Pós-Graduação - Didática II.
TÍTULO: "A Política dos Arranjos Produtivos Locais na Busca Sisifiana pelo Desenvolvimento"
PALAVRAS-CHAVES: Arranjos Produtivos Locais; Desenvolvimento Territorial; Unidade de Produção Familiar Camponesa; Estado.
PÁGINAS: 115
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Geografia
RESUMO:

A presente Dissertação de Mestrado teve como objetivo analisar as alterações estruturais expressadas pelo ajustamento sócio produtivo nos municípios de Porto da Folha (SE) e Gararu (SE) com a institucionalização da Política Nacional de Apoio aos Arranjos Produtivos Locais (APLs), considerados como catalizadores do desenvolvimento, inscritos na abordagem territorial. A análise foi fundamentada nos pressupostos do materialismo dialético, observando as principais determinações na relação contraditória capital/trabalho em suas diferentes escalas. O discurso do Desenvolvimento Territorial submete o Sertão Sergipano a um Plano de Desenvolvimento que envolve a desconcentração e interiorização das atividades produtivas em Sergipe, vinculando o campo ao mercado através da Política Nacional de Apoio aos APLs. Analisamos os limites do planejamento do Estado, enquanto mediação de segunda ordem, a partir do pensamento regulador e pela relação tripartide Capital-Estado-Mercado, e investigamos as contradições do Desenvolvimento Local frente à Crise Estrutural do capital, como também sua base nos estudos sobre aglomerações produtivas e seu substrato ideológico. Nesse contexto desvelamos o APL nas escalas do capital e suas formas de controle local ante o mercado, enquanto processo totalizante, descaracterizando o planejamento sob o caráter incontrolável do capital. A expansão da lógica do capital carrega consigo a intensificação da exploração do trabalho. Sem autonomia, o camponês fenece ao controle sociometabólico da produção, do trabalho e da terra. Por fim, analisamos as principais contradições da institucionalização dos APL por meio do envolvimento das unidades de produção familiar caracterizadas como pequenos núcleos produtivos; da adequação e potencialização do processo produtivo para o mercado; da busca por atividades sustentáveis; da incorporação de inovações produtivas; do pacto territorial e do estímulo ao chamado capital social. Tendo concluído que O APL faz parte do Projeto de Desenvolvimento que busca amenizar a crise do capitalismo por meio da regulação do mercado. Dessa forma, o Estado age como mediador do capital, na garantia da propriedade privada em função do sistema sóciometabólico. Para além da dualidade entre a visão keynesiana e a liberal, a análise do APL permitiu concluir que o Estado e o Mercado são indissociáveis no sistema do capital. Neste sentido, a busca pelo controle da produção, da terra e do trabalho revela a busca pela expansão e domínio do território para o capital, emergido na insolubilidade de sua crise estrutural.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 426611 - ALEXANDRINA LUZ CONCEICAO
Externo à Instituição - JOSE LEVI FURTADO SAMPAIO
Interno - 3352056 - SONIA DE SOUZA MENDONCA MENEZES

SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação/UFS | Telefonista/UFS (79)3194-6600 | Copyright © 2009-2024 - UFRN v3.5.16 -r19130-f2d2efc73e