Banca de QUALIFICAÇÃO: ARNALDO DANTAS BARRETO NETO
13/08/2014 19:32
O melhoramento genético dos ovinos no Brasil necessita incorporar novas tecnologias, para aumentar o ganho genético anual a longo prazo. A Raça Santa Inês conta com programas de avaliação genética e determinação de valores genéticos (DEPs) utilizando preditores BLUP, entretanto alguns estudos alertam para o pequeno tamanho efetivo da população recomendando o monitoramento da evolução do grau de relacionamento intra populacional para evitar perdas de variabilidade genética e depressão por consaguinidade, fenômenos que podem impactar no ganho genético.
A teoria da contribuição genética possibilitou a unificação das etapas de seleção e acasalamento em um único passo e adicionalmente, trouxe a possibilidade de, simultaneamente, exercer um controle sobre a evolução da coancestralidade nas gerações seguintes. O uso de algoritimos evolucionários possibilitaram introduzir, além dos aspectos ligados ao valor genético e consanguinidade, outras retrições como o número de fêmeas que podem ser acasaladas por determinado macho ou limitações geográficas de uso dos reprodutores.
O método foi aplicado a um banco de dados com valores genéticos e matriz de parentesco de ovinos do programa de Melhoramento Genético da Raça Santa Inês – ASCOO/USP, utilizando o software EVA, utilizando diferentes graus de penalidade para a evolução da consanguinidade, usando ou não os valores genéticos, para simular o acasalamento seletivo. Os resultados foram comparados entre si e com o acasalamento ao acaso. Concluiu-se pela sua utilidade para otimaizar o ganho genético, com controle da coancestralidade, e submissão de algumas retriçoes.
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