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Banca de QUALIFICAÇÃO: DANIELLA PEREIRA DE SOUZA SILVA
01/08/2014 16:14


Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: DANIELLA PEREIRA DE SOUZA SILVA
DATA: 15/08/2014
HORA: 08:00
LOCAL: Sala Prof. José Alexandre Felizola Diniz
TÍTULO: PAISAGEM, PATRIMONIALISMO E PROCESSOS IDENTITÁRIOS EM CENTROS HISTÓRICOS TOMBADOS
PALAVRAS-CHAVES: Paisagem; relação patrimônio e patrimonialização; identidade; enobrecimento urbano.
PÁGINAS: 37
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Geografia
RESUMO:

O centros históricos estão repletos de estruturas em situação de precariedade que, mesmo tendo sido apontados como de ‘valor excepcional’ para integrarem a seleta lista de centros tombados, e serem ‘beneficiados’ pelas linhas de financiamento que permitem ao morador ou comerciante realizar benfeitorias em seu patrimônio, não tem garantido uma adequada preservação da totalidade do casario tombado. Em Penedo, cidade alagoana situada à margens do Rio São Francisco, é um destes exemplos. Não obstante ter o seu centro histórico tombado nas escalas municipal, estadual e federal, destaca-se a existência de um núcleo central, para onde se canalizam as políticas públicas e se exerce o poder de fiscalização das normas que regem o tombamento, e de uma periferia desprivilegiada por estas mesmas políticas, descortinando um cenário de desigualdades (socioeconômicas) e diferenças (simbólicas), que redefinem as territorialidades e fragmentam relações. No presente artigo de qualificação, buscou-se compreender como os sujeitos do centro histórico tombado de Penedo se relacionam com a política de patrimonialização dos bens culturais a partir da categoria paisagem em sua perspectiva simbólica, uma vez que se constitui na expressão das realizações humanas no espaço. Em sendo um trabalho intelectual refletido concretamente no espaço, a paisagem como é percebida pelo homem é uma forma de expressão, portanto, dotada de valor e significado, repleta de sentido, e percebida individual e/ou coletivamente. Na sequência, realizou-se uma reflexão sobre o sentido de patrimônio e da patrimonialização que possibilitasse esclarecer de que maneira a construção das identidades na pós-modernidade, associada à tradição e sua perspectiva de guardiã dos valores e crenças dos grupos sociais, se integra ao processo de enobrecimento urbano destes centros tombados. Para tanto, procedeu-se à revisão de literatura no âmbito da Geografia, da Sociologia e da Antropologia, além da consulta a documentos oficiais relacionados à política preservacionista. Assim, percebeu-se que a condição socioeconômica tem aproximado espacialmente os grupos, mas sem possibilitar uma acomodação e comunicação efetiva entre eles. As políticas patrimonialistas foram introduzidas à revelia dos elementos que realmente são agregadores e que realmente têm valor para os diferentes grupos culturais, daí que a indiferença ou a ‘subversão’ às normas rígidas de conservação dos casarios e bens materiais afloram por todo o perímetro tombado inscrita na paisagem.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 7426495 - MARIA AUGUSTA MUNDIM VARGAS
Externo à Instituição - SILVANA PIRILLO RAMOS
Interno - 3352056 - SONIA DE SOUZA MENDONCA MENEZES

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