Banca de DEFESA: MARCOS SANTOS CONCEIÇÃO
15/07/2014 11:51
Uma meta importante da gestão dos recursos hídricos é a recuperação da qualidade da água de seus mananciais e o estudo dos ecossistemas aquáticos que contribue para a aplicação dos instrumentos de controle e preservação do meio ambiente. A bacia do rio Japaratuba tem uma área de 1.674,24 km², ocupando 7,5% do território do Estado de Sergipe, abrangendo 18 de seus municípios. A cidade de Carmópolis, que nas últimas décadas apresentou um grande crescimento populacional e tem se destacado economicamente com a exploração do petróleo, recurso mineral abundante na região, é uma das três cidades que estão totalmente inseridas nesta bacia. O crescimento da cidade aumenta a pressão das atividades antrópicas ao meio ambiente com o lançamento do esgoto doméstico diretamente nos córregos e riachos que compõe a bacia do rio Japaratuba, que também recebe os efluentes sem tratamento do matadouro municipal. Este trabalho foi realizado na bacia do riacho Riachão, afluente do rio Japaratuba, no período entre dezembro de 2013 a junho de 2014, através de campanhas mensais de observação do meio ambiente, da coleta e análise da água e macroinvertebrados bentônicos dos riachos Mariquita, Diogo, Riacho Das Cobras e Riacho Riachão, todos localizados no município de Carmópolis-SE, e teve como objetivo avaliar a qualidade da água superficial desta região e os impactos dos efluentes sobre o ambiente da bacia do Riachão, a partir da identificação e análise dos bioindicadores presentes em cada um dos riachos. O resultados indicam que a qualidade da água da bacia do Riacho Riachão está prejudicada, apresentando condições variáveis ao longo dos pontos estudados. O riacho Diogo apresentou as melhores condições de classificação das variáveis abióticas dentre todos os riachos, segundo os padrões do CONAMA.
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