Banca de DEFESA: ELISIANE CARRA TUNES
07/07/2014 12:28
Este estudo analisa a forma como a Logística Reversa (LR) está sendo utilizada na destinação final dos equipamentos e suprimentos de informática pós-consumo nas Instituições Federais de Ensino Superior (IFES) de Sergipe: a Universidade Federal de Sergipe (UFS) e o Instituto Federal de Sergipe (IFS). Especificamente, buscou: a) mensurar o grau de conhecimento dos gestores responsáveis pelo gerenciamento dos resíduos de equipamentos eletrônicos sobre os instrumentos jurídicos e os programas do Governo Federal voltados à gestão desses resíduos; b) descrever o gerenciamento e o processo de disposição final dos resíduos de equipamentos e suprimentos de informática nas Instituições Federais de Ensino Superior de Sergipe; c) verificar as semelhanças e diferenças no processo de disposição final dos resíduos de equipamentos e suprimentos de informática entre a UFS e o IFS; e d) identificar alternativas para melhora no processo de gerenciamento e disposição final destes resíduos nas IFES de Sergipe. Quanto aos aspectos metodológicos, o estudo é classificado como exploratório, descritivo e qualitativo, cuja estratégia de pesquisa adotada foi o estudo de casos múltiplos. Em relação à dimensão tempo, a pesquisa é de corte transversal. Na coleta de dados aplicaram-se entrevistas com roteiros semiestruturados aos gestores das Instituições pesquisadas. Foram utilizadas análise de documentos e observação direta não participante como outras fontes de evidências. Os resultados revelaram que os gestores públicos possuem reduzido grau de conhecimento no que se refere a conceitos, instrumentos jurídicos e programas do Governo Federal voltados ao descarte de REEE. O gerenciamento dos resíduos de equipamentos nas duas instituições possuem trâmites semelhantes. Entretanto, a gestão dos suprimentos pós-consumo é distinta, bem como a disposição final oferecida aos equipamentos e suprimentos de informática. Concluiu-se que a logística reversa ainda não é utilizada nas IFES de Sergipe em função de seguintes fatores: i) a inaplicabilidade dos acordos setoriais entre poder público e privado (eles existem, mas ainda não estão vigorando); ii) a recusa por parte do programa específico do Governo Federal em receber doações de equipamentos e suprimentos das instituições pesquisadas. Dentre as possíveis melhorias neste processo, pode-se elencar a elaboração de instruções normativas, a ação integrada de todos os setores responsáveis e a elaboração de um convênio para os órgãos federais brasileiros tendo como modelo norteador o Programa Computadores para Inclusão.
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