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Notícias

Banca de DEFESA: DAVID PIMENTEL OLIVEIRA SILVA
05/07/2014 17:47


Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: DAVID PIMENTEL OLIVEIRA SILVA
DATA: 24/07/2014
HORA: 14:00
LOCAL: Auditório da Pós-Graduação, DID II, Andar Superior
TÍTULO: A LIGA DOS CAMPONESES POBRES (LCP) E A LUTA PELA TERRA NO NORDESTE: CONTRIBUIÇÃO AO ESTUDO SOBRE O MOVIMENTO CAMPONÊS NO BRASIL
PALAVRAS-CHAVES: Movimento Camponês; Liga dos Camponeses Pobres; Luta pela Terra; Reforma Agrária; Revolução agrária.
PÁGINAS: 171
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Geografia
SUBÁREA: Geografia Humana
ESPECIALIDADE: Geografia Agrária
RESUMO:

A expansão do modelo capitalista e de suas relações no campo não criou apenas uma classe latifundiária enriquecida e organizada, gerou também uma classe camponesa expropriada que passou a lutar por sua reprodução alicerçada na luta pela posse da terra. Materializou-se, no movimento contraditório e conflitivo de luta de classes, a disputa territorial entre uma histórica classe dominante agrária a serviço do capital mundializado e uma massa de camponeses pobres proletarizados e/ou sem terra que ergueu a bandeira da luta pela terra e pela Reforma Agrária em todo o Brasil. Desse contexto, nasce, na história mais recente do país, um processo de formação e fragmentação de movimentos sociais camponeses, como por exemplo, a formação do MST e de suas dissidências. Inserida neste quadro histórico de fragmentação, divergências e dissidências, a Liga dos Camponeses Pobres (LCP) é um movimento social que surgiu logo após o conflito da fazenda Santa Elina em 1995, episódio que ficou conhecido como “Massacre de Corumbiara”, e nos provocou o anseio pela investigação científica ao conhecermos a sua proposta combativa. Nesta perspectiva, o presente trabalho teve o objetivo de se aprofundar em análises sobre a luta pela terra na conjuntura atual, tomando como referência as ações empreendidas pela Liga dos Camponeses Pobres na luta pela terra em territórios nordestinos. Desta forma, através do estudo dos processos de formação e de espacialização da LCP, foi possível analisar as suas formas de organização de luta, as transformações territoriais construídas ao longo da consolidação dos territórios disputados e os principais embates acerca das questões que envolvem a luta pela terra na conjuntura atual. Para tanto, o método materialista histórico dialético nos permitiu obter a essência da realidade estudada dentro da relação sujeito-objeto, assim como o trabalho com a clareza teórica dos antagonismos de classes. Através deste método, também foi possível fazer um retorno teórico-metodológico à ciência geográfica, dando uma contribuição ao debate que envolve os conceitos de Espaço, Território e Movimento Camponês.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 426611 - ALEXANDRINA LUZ CONCEICAO
Externo à Instituição - CARLOS ALBERTO FELICIANO
Externo à Instituição - CLAUDIO UBIRATAN GONCALVES
Presidente - 1459645 - MARCO ANTONIO MITIDIERO JUNIOR

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