Banca de QUALIFICAÇÃO: GRACE KELLY MELO DE ALMEIDA
30/06/2014 15:37
A lesão de reperfusão é responsável por 50% do tamanho do infarto, tornando-se um
alvo natural para a investigação sobre a proteção cardíaca. Neste contexto, a diosmina
por ser um flavonoide que apresenta ampla atividade biológica, dentre elas a atividade
antioxidante, apresenta-se como uma substância potencial a ser testada no modelo
de isquemia - reperfusão cardíaca, com a finalidade de acionar mecanismos de ação
que atenuem as lesões de reperfusão. Para isso, foi avaliado em modelo de isquemia
– reperfusão cardíaca o efeito da diosmina sobre a contratilidade cardíaca, através da
mensuração da pressão intraventricular esquerda (PVE) em coração isolado de rato e
do índice de severidade de arritmia (ASI). Avaliou-se também, o efeito antioxidante
desse flavonóide no grau de peroxidação lipídica (TBARS, hidroperóxidos totais) e
das enzimas antioxidantes superóxido dismutase (SOD), catalase (Cat), glutationa
peroxidase (GPx), glutationa redutase (GR). Além disso, foi observado o efeito dessa
substância nas lesões de reperfusão através da marcação do infarto, expressão da
proteína caspase-3 e mensuração da atividade das enzimas creatino quinase (CK) e
lactato desidrogenase (LDH). Como resultados, identificamos aumento (p< 0,05) da
PVE nos corações reperfundidos com diosmina assim como, uma redução do ASI.
Verificamos, ainda, diminuição (p< 0,05) da atividade das enzimas antioxidantes SOD,
Cat, GPx e GR e nos níveis de peroxidação lipídica. Além disso, houve uma redução
(p< 0,05) da área de infarto, da expressão da caspase-3 e da atividade das enzimas
CK e LDH. Desta forma, concluímos que o efeito antioxidante da diosmina reduz as
alterações decorrentes da isquemia – reperfusão cardíaca, consequentemente, as lesões
de reperfusão.
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